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O Universo tem prazo de validade?
A história da evolução do universo desde o Big-Bang está bem conhecida e justifica a tabela periódica. Contudo a história da formação dos elementos químicos condiciona a própria formação de planetas e, dentro destes, há diversos factores que têm de concorrer para dar sustentabilidade à vida que (por exemplo) exige estabilidade à escala dos Ganos.
No outro extremo encontra-se a evolução do próprio universo: as condições para a vida vão acabando pois a morte térmica reflecte-se na extinção sistemática das estrelas em objectos compactos, apagados, e no esaurir do gás livre capaz de formar novas estrelas, que são as fontes de energia que sustêm a vida.
Por outro lado, o declínio radioactivo fará diminuir, paulatinamente, a fonte de energia disponível a ela associada. Tudo aponta para que o universo não mantenha condições para a vida durante um tempo infinito…
Todos estes temas serão detalhados e abordados no seminário.
Investigador da estrutura, dinâmica e evolução da Via Láctea, abundâncias químicas na Galáxia e Buracos Negros na Universidade de Lisboa, Rui Agostinho é director do Observatório Astronómico de Lisboa e um activo divulgador da Ciência: fundou a ?Astronovas?, uma folha de notícias sobre astronomia do OAL e é autor do programa de rádio ?O Canto da Ciência?, emitido pela Antena 2.
A sessão é aberta ao público.
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