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Campanha SASUM/BRAVAL para continuar







 

A preocupação persiste e por isso é necessário continuar a sensibilizar o público mais jovem para as questões relacionadas com o ambiente. Nada melhor que uma universidade para implementar hábitos, uns já são independentes, outros estão a tornar-se.

 

Assim mantêm-se os pilhões junto de todos os bares da Universidade do Minho, o contentor próprio para lâmpadas no Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), no CP2, e os oleões prontos a serem recolhidos no Departamento Alimentar (DA), junto à entrada da Cantina, os quais posteriormente devem ser depositados no contentor com tampa amarela, colocado na esquina do Restaurante Universitário, em Gualtar.

 

Até ao momento a iniciativa tem registado uma adesão significativa e até “surpreendente”, nas palavras de Lídia Parente (Departamento Alimentar). É entre os funcionários e docentes que se verifica um maior número de aderentes, contudo entre os alunos verifica-se um aumento da divulgação desta iniciativa, o que tem conduzido a uma crescente adesão por parte deste público. Este é um facto “interessante”, para Lídia Parente, uma vez que “nesta faixa etária as pessoas não estão à partida tão sensibilizadas”.

 






 

Toda a comunidade universitária se tem mostrado solidária com esta iniciativa. Em conversa com alunos e funcionários, foi possível perceber que, apesar de a campanha ainda passar despercebida para uma parte dos alunos, na generalidade há uma preocupação em contribuir e participar.

 

O Sr. Bernardo, do GAA, quando questionado relativamente à adesão a esta campanha, mostrou-se surpreendido uma vez que “há pessoas que nem são de Braga e têm-se dado ao cuidado de trazer lâmpadas das zonas fora da cidade”. Sobre a importância desta campanha, Bernardo considera que “isto faz parte da cidadania e as pessoas têm cada vez mais que se convencer e mentalizar que temos que contribuir, por pouco que seja, para o bem-estar e preservar o bom ambiente”.

 

Ainda a respeito da importância actual desta iniciativa, Fátima, do curso de Administração Pública, considera interessantes os objectivos que servem de base à campanha e admite que “com boa vontade acho que se consegue alcançar o pretendido, e toda a gente devia aderir”.

 






 

No entanto, há ainda os alunos que justificam a não adesão a esta actividade com o facto de morarem com os pais, sendo estes que tratam da separação de resíduos. Sobre esta questão, Ana Sofia, de Ciências da Comunicação, afirma que a campanha é importante porque vai mobilizar principalmente os “estudantes que moram sem os pais”, e que serão estes alunos que ficarão mais sensibilizados para esta questão, uma vez que “se são mais independentes”.

 

As questões ambientais e a reutilização de recursos são, de facto, um assunto de grande importância actual. Tudo isto para que, nas palavras de Lídia Parente, “não haja esse desperdício, e possa haver um aproveitamento que seja bom para o ambiente e para a população em geral”. Fica então o apelo e incentivo à participação que se prolongará na Universidade do Minho.

 

Texto:Francisca Fidalgo

 

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