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A organização esteve a cargo da Dr.ª Natália Nunes, do Departamento de Estudos Germanísticos da UMinho, com o apoio do MAVE, do Goethe Institut Portugal, SASUM e GCII, um evento que já vai na sua 4ª edição e como refere Natália Nunes ” Penso que correu muito bem, tanto a parte do concurso propriamente dito, como todas as outras actividades que lhe estiveram associadas e que decorreram na parte da manhã”.
O objectivo é essencialmente motivar os alunos do Ensino Básico e Secundário, porque segundo a responsável ”temos falta de candidatos, e sobretudo de candidatos motivados e qualificados para os Cursos universitários que englobam a possibilidade de estudar alemão, nomeadamente no contexto das Licenciaturas (1º Ciclo de estudos, modelo Bolonha) Línguas Aplicadas (LA) e Línguas e Literaturas Europeias (LLE)”.
A língua é oferecida ainda como opção da componente curricular nos Cursos de Relações Internacionais (RI) e Negócios Internacionais (NI), bem como no Curso de Direito. Para além desta oferta curricular, o Departamento de Estudos Germanísticos ministra um vasto leque de cursos extra-curriculares, desde intensivos (Curso PETRA) até para públicos específicos (estudantes das Engenharias e de Direito).
Segundo a responsável ”No contexto europeu, não há razão para deixar de lado a língua alemã. A nível nacional o alemão foi muito prejudicado pela recente reforma do Ensino Secundário que reduz o papel das Línguas Estrangeiras (a não ser o inglês) e pela recente popularidade do espanhol. No entanto, o desaparecimento do alemão em muitas escolas não significa a sua irrelevância no contexto europeu. O facto de Portugal não precisar, neste momento, de professores de alemão nas escolas não significa que a aprendizagem do alemão seja irrelevante, numa perspectiva de profissionalização. Os poucos estudantes que actualmente estudam alemão, seja qual for o contexto curricular, têm boas perspectivas de emprego em todas as áreas empresariais (nomeadamente empresas multinacionais alemãs) que requerem o alemão como língua de comunicação, gestão, difusão, e serviços especializados”.
Este ano, o concurso contou com a participação de 9 escolas, não só do Norte do país, mas também do Ribatejo (Escola E/B de Alverca). Estiveram ainda em prova a Esc. Sec. de Ponte de Lima, que concorreu tanto na categoria sem conhecimentos de alemão (alunos do 9º ano, que não têm ainda alemão), como na categoria com conhecimentos de alemão, Esc. Sec. de Barcelos, Colégio Internato dos Carvalhos, Esc. Sec. com 3º Ciclo Aurélia de Sousa, Porto, Esc. Sec. Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira, Arcozelo, Escola E/B, 2, 3 de Vila das Aves, e Escola E/B, 1, 2, 3 do Bom Sucesso.
Ao todo, entre participantes e público, estiveram, segundo a responsável pela organização do evento, ”a cantar e/ou a dançar cerca de 70 alunos, mas estiveram presentes como espectadores e/ou apoiantes entre 400/500 pessoas, entre alunos e professores”. Segundo esta ”é nossa vontade consolidar uma rede de escolas interessadas no ensino e na aprendizagem do alemão, em colaboração com o Goethe Institut e outros parceiros, tal como as empresas alemãs da região”.
Com as inscrições a serem feitas no início de Outubro de 2008, a organização propunha 12 títulos, que não eram obrigatórios, podendo as escolhas escolher livremente, só fazendo chegar uma cópia da (s) música (s) escolhida (s).
Os grandes vencedores da edição deste ano foram os alunos da Escola Secundária de Ponte de Lima na categoria sem conhecimento de alemão com a actuação de ”Rosenstolz”.
Já na categoria com conhecimentos de alemão o vencedor foi o Colégio Internato dos Carvalhos, do Porto, com uma canção de ”Nena”. Na segunda posição ficou a Esc. Sec. c/ 3 Ciclo Aurélia de Sousa, Porto, e em 3º Esc. Sec. de Barcelos.
Já na categoria com conhecimentos de alemão o vencedor foi o Colégio Internato dos Carvalhos, do Porto, com uma canção de ”Nena”. Na segunda posição ficou a Esc. Sec. c/ 3 Ciclo Aurélia de Sousa, Porto, e em 3º Esc. Sec. de Barcelos.
”Nervosos e ansiosos”, era assim que se sentiam os jovens prestes a subir ao palco, sentimentos ultrapassados depois de lá estarem e enfrentarem o público, que vibrava com as melodias apresentadas e aplaudia com energia. No final do espectáculo, vencedores e vencidos fizeram a festa, e na opinião geral ”foi muito divertido e gostavam de voltar a concorrer”.
O concurso tem adquirido a nível nacional, uma importância crescente, com destaque em grande parte dos órgãos de comunicação social locais e nacionais, incluindo na Agencia Lusa.
O concurso que era até agora único no país, será editado em Lisboa no próximo dia 20 de Março, no Colégio Camões, uma organização da Prof. Claudina Marques, que após ter participado por duas vezes nas edições realizadas na UMinho, vai organizar o primeiro Concurso de Karaoke Alemão, em Lisboa.
Ana Marques
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