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A sua memória ficaria no âmbito da comunidade científica, no entanto o tsunami de Sumatra ocorreu 250 anos depois do tsunami de 1755 e despoletou em Portugal a preocupação do púbico em geral. O que conhecemos do passado?
No rescaldo do sismo e do tsunami de 26 de Dezembro de 2004, no oceano Índico, a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, reconhecendo que os tsunamis são uma ameaça real mesmo nas zonas onde ocorrem com menor frequência, decidiu coordenar as acções para a implementação de um sistema de alerta de tsunamis mundial – “Global tsunami warning system”.
Seis anos depois de Sumatra o que foi feito e o que está por fazer?
Maria Ana Baptista, Doutorada pela Universidade de Lisboa em Física na especialidade de Geofísica é actualmente Professora Coordenadora do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Desenvolve a sua actividade de investigação no Instituto Dom Luiz da Universidade de Lisboa sendo investigadora principal do grupo “Coastal Hazards and Warning Systems”. É autora de vários artigos em jornais do Scientific Index (www.idl.ul.pt/baptista.htm), tendo participado em projectos de investigação dedicados à problemática dos tsunamis desde 1989. Depois da ocorrência do tsunami de Sumatra tem dedicado grande parte do seu trabalho à instalação do sistema de alerta precoce de tsunamis: NEAMTWS (North East Atlantic, Mediterranean and connected seas tsunami warning system (NEAMTWS), sendo vice-presidente do grupo de coordenação intergovernamental da COI – UNESCO desde 2007 (www.ioc-tsunami.org/neamtws).
Mais informações: http://www3.fisica.uminho.pt/coloquios
(Pub.Jan/2011)
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