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Os resultados da investigação, que se baseiam em
inquéritos aplicados aos diferentes grupos de intervenientes da área,
indicam ainda a “deficiente qualidade geral dos projectos”, a “dependência
excessiva dos pareceres e autorizações das várias instituições e
autoridades” e as “dificuldades na obtenção de autorizações e licenças”.
O especialista salienta que as derrapagens orçamentais fragilizam a
credibilidade dos profissionais da construção e a imagem de Portugal no
sector. A desregulação orçamental e o incumprimento dos prazos constituem
problemas complexos devido à envolvência de vários intervenientes com
interesses divergentes.
“A implementação de modelos organizacionais e
funcionais mais apropriados no seio das equipas de projecto e a sistematização
de práticas de procura e selecção mais rigorosas e transparentes, bem como a
elaboração de estudos e programas preliminares mais cuidadosos são de grande
importância para contornar o problema”, explica o engenheiro. João Pedro Couto
aponta para a “consciencialização e o esforço conjunto e empenhado de todos os
intervenientes”, no sentido de inverter o panorama e credibilizar “um
sector tão relevante para a economia do país”.
Contactos:
Prof. João Pedro Couto
Tel.: 919469383
(Pub.Jan/2011)
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