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Liftoff dá mais um passo



 




Tendo no Campus de Gualtar, esta iniciativa albergou jovens empreendedores vindos de todo o mundo. Com início às 14h, a sessão contou com um discurso de boas-vindas do Reitor da Universidade do Minho, Prof. António Cunha, do presidente da AAUM, Luís Rodrigues e do representante do director científico da UTEN Portugal (University Technology Enterprise Network), Marco Bravo.


 


António Cunha deu os parabéns a AAUM pelo “bom trabalho a nível do empreendedorismo”, embora acredite que “a UM ainda tem um longo caminho pela frente”. Já Luís Rodrigues reforçou a indubitabilidade da preocupação da AAUM relativamente ao empreendedorismo: “O Liftoff ajuda os sonhos daqueles que querem ser empreendedores a tornarem-se realidade”, concluiu.


 


O Liftoff – Gabinete do Empreendedor tem como objectivo incrementar a inovação e o espírito empreendedor, dando as condições necessárias para o desenvolvimento de projectos viáveis e criados por parte dos alunos da UM, transformando o conhecimento em ideias de negócio e minimizando as dificuldades com que se defrontam os empreendedores da UMinho em estado embrionário.





 


Tendo o meio universitário como uma espécie de “incubadora” de ideias que poderão ser negócios, Cam Houser vice-presidente do “Bizdev at 3 Day Startup” acredita que se só se aprende fazendo, aconselhando portanto aos estudantes para “deixarem de estudar e irem trabalhar”. Segundo Houser, o facto de se ter boas ideias não significa que se saiba executá-las sendo, portanto, fulcral um espírito activo.


 


Também Dave MaWhinney – empreendedor, investidor e um dos oradores durante o encontro, defendeu o empreendedorismo qualificado como uma das saídas profissionais que melhor pode garantir um futuro estável. MaWhinney corroborou a necessidade de comunicação entre o consumidor e a empresa, de forma que se entenda as necessidades do primeiro.


 


Barbara Carryer, professora de empreendedorismo em Carnegue Mellon University, sustentou que, só aliando o conhecimento e as respectivas competências académicas ao mercado de trabalho é que se obtém sucesso, sendo assim, “nas escolas deve ensinar-se o empreendedorismo”, promovendo, por exemplo, competições entre estudantes para promover esse espírito. Carryer acredita que é necessário “paixão, conhecimento, bases e ‘fogo'”.


 






Simão Soares, CEO da Silicolife defendeu que só se evolui quando os alunos desafiam os professores. Soares explicou a urgência de divulgar a cultura empreendedora em Portugal, apelando a uma maior comunicação entre as empresas e o cliente, de modo a desenvolver as mesmas: “para ter sucesso não se pode oferecer apenas um serviço, há que existir uma cooperação com o cliente”, concluiu.


 


Texto: Rita Vilaça


 


Fotografia: Nuno Gonçalves


 


 


(Pub. Mar/2011)

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