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Tertúlia organizada pela Escola de Ciências da UMinho em parceria com a FNAC Guimarães.
A pressão antrópica foi aumentando e as construções surgiram um pouco por toda a zona costeira, especialmente a partir da segunda metade do século XX. A construção, muito próxima ou, mesmo, na faixa costeira (praia+duna/arriba), sendo estática, contraria o dinamismo natural desta zona, impedindo a sua mobilidade e os necessários ajustes face à actuação dos agentes que nela intervêm.
Atendendo à tendência generalizada de erosão na zona costeira, a qual se manifesta por perda de areia das praias, migração destas para o interior e recuo das arribas, as construções ficam em risco, obrigando à sua defesa com obras de engenharia as quais, ao proporcionarem benefícios a alguns, vão contribuir para o agravamento dos problemas de outros.
Tais factos potenciam uma situação de insustentabilidade a qual, apesar dos mecanismos legais existentes, não tem sido evitada. Através de alguns exemplos paradigmáticos da zona costeira do noroeste de Portugal, serão apresentadas algumas das questões e problemas que presentemente se levantam, cuja resolução exige, cada vez mais, respostas ousadas e controversas que constituem novos desafios para gestores e políticos responsáveis pela sua gestão.
Dia14 de Abril, 21h00, FNAC Guimarães
“Zona costeira: desafios e questões num espaço-tempo de mudança”
Intervenientes: Fernando Veloso-Comes (Faculdade de Engenharia, UPorto), Helena Granja
(Escola de Ciências, UMinho).
Moderação por: José Vieira (Departamento de Engenharia Civil, UMinho).
(Pub.Abr/2011)
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