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Investigadores discutem o futuro da segurança no Atlântico Sul








XXXII Colóquios de Relações Internacionais decorrem nos próximos dias 27 e 28, no campus de Gualtar.

 


Na sessão de abertura, às 9h, prevêem-se as intervenções do embaixador do Brasil, Mário Vilalva, da directora da licenciatura e mestrado em Relações Internacionais, Maria do Céu Pinto, do professor Armando Marques Guedes, da Universidade Nova de Lisboa, do representante da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul e membro do Centro de Estudos de Políticas e Estratégia Nacionais (CEPEN), Artur Victoria, e do presidente do CECRI, César Gonçalves.


 


Armando Marques Guedes participa de seguida no painel “A geopolítica e a arquitectura de segurança emergente no Atlântico Sul”, moderado por José Palmeira, director da licenciatura em Ciência Política da UMinho. O painel junta ainda Abel Cabral Couto, ex-director do Instituto de Defesa Nacional, os professores Teresa Ponce de Leão e Luís Tomé, das universidades do Porto e da Autónoma de Lisboa, respectivamente, e o major general Freire Nogueira, para discutir “Os recursos energéticos no Atlântico Sul e a importância geoestratégica da região”.


 


ADESG celebra 60 anos


 


O segundo dia do congresso é dedicado aos desafios da segurança humana, contando nomeadamente com Luiz de Souza, adido da Polícia Federal do Brasil. O painel da tarde, com início às 14h, assenta nos 60º aniversário da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG). Prevê-se o desenvolvimento dos temas “A importância do Mar para o Brasil: uma perspectiva de espaços marítimos”, pelo capitão de Mar e Guerra Alexandre da Cruz; “A Estratégia Nacional de Defesa – END”, pelo coronel de cavalaria Mauro Sinott Lopes; e “A articulação ESD/ADESG – mensagem do presidente Hélio Gonçalves”, por Artur Victoria. A iniciativa encerra às 16h15 com a entrega dos diplomas da representação ADESG/Europa e as intervenções de Maria do Céu Pinto e da comissão organizadora. Esta edição conta com a colaboração da ADESG e da CEPEN.


 


O Atlântico Sul parece emergir de um certo isolamento. Os seus países, ignorados pelo conflito leste-oeste da Guerra Fria e concentrados nos problemas de subdesenvolvimento, mantiveram até recentemente um registo introvertido e uma postura focada na resolução dos problemas internos. Com a resolução de vários impasses políticos, o desenvolvimento de países-chave desta região, a descoberta de jazidas de petróleo e o novo contexto do sistema internacional, o Atlântico Sul começa a ganhar uma nova dimensão nas Relações Internacionais.

















Contactos:




Prof. Maria do Céu Pinto


Tel.: 253604523 | E-mail: ceupinto@eeg.uminho.pt




(Pub.Abr/2011)

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