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Equipa da UMinho desenvolve equipamento inovador que purifica o ar dos edifícios





O dispositivo tem como novidade a acção sobre parâmetros microbiológicos,
reduzindo a presença de bactérias, fungos ou legionella, entre outros. Actua
também sobre os elementos físico-químicos, como dióxido de carbono, monóxido de
carbono e ozono. O projecto tem apoio comunitário do QREN e parceria da empresa
OCRAMclima.


“Este produto é tecnologicamente avançado e respeita padrões elevados de
eficiência energética, de qualidade e de respeito pelo ambiente”, assegura o
investigador Ivan Abreu. “Acreditamos que o equipamento vai efectivamente
tratar e purificar o ar; não é um mero aparelho de ventilação”, acrescenta o
investigador Rafael de Sousa.


A qualidade do ar interior é melhorada com a introdução de um sistema próprio
de tratamento, que cumpre rigorosos parâmetros legais
. A
diminuição da factura energética é conseguida graças a estudos em análise
fluidodinâmica computacional (CFD), que baixam as potências necessárias. “Este conjunto de
soluções reforça o valor do projecto no sector energético mundial e contribui
para prevenir problemas de saúde nos edifícios climatizados”, realça Ivan
Abreu. Face
ao elevado número de doenças respiratórias e à
crescente preocupação com a exposição a agentes tóxicos e patogénicos, a investigação tem
boas expectativas de mercado, sublinha
Rafael de Sousa.


A equipa do projecto é formada na Universidade do Minho. Ivan Abreu
concluiu o mestrado em Engenharia Mecânica e tem amplo trabalho em CFD na
Fórmula 1 e em aviões de voo não tripulados; Rafael de Sousa é mestre em
Engenharia Biomédica, estagiou em gestão da qualidade no Hospital de Santo
António (Porto) e é bolseiro na TecMinho; e Amaral Nunes é professor doutorado
do Departamento de Engenharia Mecânica da UMinho, formador/perito em qualidade
do ar interior e tem vasta pesquisa na área da energia.


Mais informações


Prof. Amaral Nunes | E-mail: anunes@dem.uminho.pt


 


(Pub.Mai/2011)



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