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O estudo, publicado na “Journal of
Neuroscience” e baseado numa investigação em modelos animais, revela que as
hormonas libertadas em situações de stress aceleram o desenvolvimento desta
doença neurodegenerativa. Menos de 10% dos casos de Alzheimer têm origem
genética. A doença afecta cerca de 90 mil portugueses e 25 milhões de pessoas
em todo o mundo.
A equipa do ICVS e do Max-Planck descobriu
que as hormonas corticosteróides libertadas em situações de
stress provocam alterações nas chamadas proteínas tau, existentes nos
neurónios, fazendo com que estas se acumulem e precipitem a morte celular. Os
cientistas explicam que o fenómeno é sobretudo evidente no hipocampo e no
córtex pré-frontal, regiões do cérebro cruciais para os processos de
aprendizagem e de memória e a regulação das funções cognitivas. Para já, vai
ser preciso mostrar os resultados em doentes sem formas familiares de
Alzheimer. Uma linha de investigação passa por perceber se outros problemas
associados ao stress, como a depressão, têm a ver com alterações na estrutura
destas proteínas.
Mais informações em: www.mpg.de/4326511/stress_alzheimer.
(Pub.Mai/2011)
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