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O “Verão no Campus” a realizar de 18 a 27 de Julho, é promovido pela Universidade do Minho, decorrendo as actividades programadas nos campi de Gualtar (Braga) e de Azurém (Guimarães). Os alunos terão ainda a oportunidade de conhecer as cidades de Braga e Guimarães, de conviver com colegas de diferentes regiões geográficas e de aprender, enquanto se divertem, a experimentar as acções científicas, culturais e desportivas propostas, fomentando o espírito de trabalho em equipa e os laços de amizade e confiança mútua entre os participantes.
Aberto a jovens alunos de todo o país com mais de 15 anos, o Verão no Campus tem 321 vagas, para um programa diversificado e de qualidade que abrange este ano um total de 19 actividades em diferentes áreas científicas e actividades de ensino não-formal nas áreas das ciências, ciências sociais, ciências da saúde, economia e gestão, educação, engenharia e letras.
A UMinho tem como princípio base, que os participantes na actividade, quando posteriormente concorram ao ensino superior, e se a UMinho for a sua escolha “que já conheçam por dentro a Universidade” refere a Pró-reitora Felisbela Lopes.
Estes irão ter actividades em salas de aula, laboratórios, bibliotecas, serão acompanhados por professores/investigadores efectivamente, os quais vão gerir as actividades, e serão acompanhados por alunos da UMinho – “padrinhos UMinho”, que farão a sua integração e mostrarão os “cantos” à casa, “queremos que contactem com coisas para além das aulas, que façam as refeições na cantina, que façam actividades nas instalações desportivas, que aprendam enquanto se divertem” afirma a Pró-reitora.
A Academia Minhota faz ainda um apelo às Escolas de todo o país “gostaríamos que a Escolas nos ajudassem a alargar esta oferta, que façam sugestões sobre actividades ou melhoramentos a fazer, estamos disponíveis e abertos para ir de encontro a sugestões, sejam sobre as férias de Verão, sejam sugestões para a época de Natal, Páscoa, etc.” refere Felisbela Lopes.
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Vanessa Fernandes, do Gabinete de Comunicação Informação e Imagem da UMinho (GCII), responsável pela actividade “Verão no Campus” afirma que “pretende-se que os participantes aprendam de forma descontraída, participando em actividades que abrangem diferentes áreas do saber, tais como: UMa Biologia no Verão; Aceleração de Sondas Espaciais por Planetas; Vem Computar e Descobrir os Materiais para a Nanotecnologia; Produção de Revestimentos Decorativos e Estudo das suas Propriedades Físicas; QSI: UMinho – Química sob investigação; Aplicar (mesmo) a Estatística; À Descoberta do nosso Ambiente; Investigação e Ensino em Ciências da Saúde; O Curso e a Profissão de Enfermagem; Experimentar as Ciências Sociais; Ser Historiador e Arqueólogo; Energia e Ambiente; Viajar pelo IE: Um Passaporte para a Educação; Engenharia e os Novos Materiais; Computação sem fronteiras; Robótica Júnior: Anda construir tu…; Interail de Línguas; Verão no Campus – Escola de Psicologia; e Escola de Rádio”.
A responsável disse ainda que todos os professores/investigadores que apoiam estas actividades “fazem-no voluntariamente”, despendem o seu tempo para dar a conhecer os cursos e saídas profissionais destes, o que a Academia pode oferecer a estes jovens alunos, sendo uma ajuda para que estes possam decidir o que querem para o seu futuro, tanto em termos de área científica, como até sobre a sua opção em termos de instituição onde fará o seu percurso no ensino superior, ou seja, pela experiencia poderão ver se a UMinho será a sua opção como Universidade, “ainda existem muitas vagas para várias actividade” afirma Vanessa.
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Uma actividade que marca trajectos de vida…
Nesta apresentação da actividade foram ouvidos vários testemunhos, de monitores, e participantes em outras edições, testemunhos que demonstraram que podem ser várias as razões/motivações que podem levar a participar na iniciativa. Convencidos por amigos, por vontade própria, para passar o tempo, para conhecer, para aprender, as razões podem ser muitas, mas as opiniões são unânimes “é uma experiencia inesquecível e muito importante para todos os que pretendem ingressar no ensino superior”.
Adriana Ferreira, finalista de Direito, é colaboradora do GCII e monitora do “Verão no Campus” desde 2008 (primeira edição). Nas últimas três edições foi guia aos estudantes do ensino secundário neste programa e é com alguma emoção que fala da relação que cria com os participantes “muitos deles continuam posteriormente a manter ligação connosco, somos o elo de ligação entre os alunos e a Universidade”, segundo esta é uma experiência inesquecível, “conhecemos jovens de todo o país, do Minho ao Algarve”.
Já Tânia Ramôa teve uma experiência diferente, começou como participante na primeira edição e agora é também monitora. Segundo esta foi mesmo nos últimos dias que se inscreveu na oficina da rádio. No momento ainda indecisa sobre a área científica que pretendia seguir, esta experiencia ajudou-a a decidir pelo curso de Ciências da Comunicação. Aconselhando a todos os alunos que participem, afirma “é uma experiencia de vida”.
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Paulo Silva, será este ano pela primeira vez monitor na iniciativa. Tendo sido participante na edição anterior, entrou este ano no curso de Ciências da Computação, e segundo este “a experiencia no Verão no Campus de 2010 foi muito importante na minha vida, foi decisiva na opção pelo meu curso”. Durante as actividades em que participou os professores mostram-lhe o que faziam, os fundamentos e finalidade do curso, indeciso que estava na altura afirma “foi decisivo para determinar o meu percurso académico”.
A iniciativa “Verão no Campus” pode ser para muitos o primeiro passo na UMinho, o primeiro contacto, uma “porta aberta” para que os alunos do secundário possam ter uma experiência nova, produtiva e inovadora, uma ajuda nem sempre fácil sobre o percurso académico a seguir. “Queremos que o Verão seja na UMinho? refere Felisbela Lopes. Quando questionada sobre o que leva a UMinho a promover esta iniciativa, a Pró-reitora afirma “o objectivo não é convencê-los a virem para cá estudar, queremos é que eles vejam com os próprios olhos que somos a melhor oferta”.
Mais de 30 monitores vão acompanhar os participantes, promovendo-se uma proximidade e para que sintam que têm sempre alguém por perto que os acompanha e ajuda em tudo o que precisarem. Segundo Felisbela Lopes, é uma experiência que todos os alunos do secundário deviam ter “é essencial ver, conhecer, experimentar, perceber como funciona, é importante contactar com os professores… mesmo que seja para poder dizer, não é isto que eu quero, é uma iniciativa para que os alunos possam fazer uma escolha esclarecida”, afirma.
Texto: Ana Marques
anac@sas.uminho.pt
(Pub. Jun/2011)