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GNR e Blind Zero incendiaram recepção ao caloiro







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Chegar, ouvir e divertir, assim se pode condensar em palavras a noite de concertos. Duas bandas da cidade invicta a subir mais a norte e a não precisarem de muito para conquistar o público em Guimarães, já que aos primeiros acordes os estudantes responderam com saltos e palmas.

 

Sensivelmente à 00h10, a honra de abertura coube aos Blind Zero que iniciaram o concerto num pavilhão ainda despido de público, mas que foi ficando mais composto com o decorrer do espectáculo.

 

O alinhamento foi uma mistura de músicas de todos os álbuns da banda, algumas covers (“Where is My Mind” dos Pixies e “Enjoy the Silence” dos Depeche Mode) e o single de lançamento do novo álbum, “Slow Time Love”.

 






 

Aos jornalistas, no final do concerto, o vocalista dos Blind Zero mostrou-se satisfeito, destacou que se sente ?em casa ao tocar para o público do Norte? e salientou o facto de estar pouco público presente quando o concerto teve inicio.

 

“Foi um concerto muito engraçado, mas penso que este horário é um pouco cedo… apesar de eu concordar que se deve tocar cedo. Assumo que é uma aposta positiva. Foi muito bom cá estar. É sempre bom tocar para o público do Norte”, referiu Miguel Guedes.

 

O porta-voz dos Blind Zero não deixou de salientar “as boas condições de trabalho” oferecidas aos músicos.

 


 






 

Blind Zero deixaram a temperatura alta no pavilhão, mas a demora na entrada dos GNR  – motivada por falhas técnicas – foi arrefecendo o público. Mas quando soou a voz de Rui Reininho o pavilhão voltou a entrar em “alta rotação”. A banda mais carismática da cidade invicta, formada em 1980, deu “asas” para voar aos estudantes.

 






 

GNR tocaram uma mão cheia de temas bem conhecidos do público. A interacção entre banda e os estudantes foi constante ao ponto de Reininho convidar ao palco algumas alunas.

 

Visivelmente satisfeito Rui Reininho disse, no final, estar agradado com o público. O vocalista subiu ao palco debilitado fisicamente (dores no pescoço segundo revelou), mas nem isso impediu a sua performance. “Mesmo com dores tinha de vir a Guimarães, ao contrário do Ronaldo”, concluiu em jeito de brincadeira o cantor.

 


 






 

No final do primeiro dia de concertos houve “efectivamente pronúncia do Norte” no Multiusos, onde os mais velhos da academia lá diziam à caloirada: “Vais ouvir e ver mais vale nunca, nunca mais crescer”.

 

Mais logo há mais folia com Quim Barreiros a tocar para um público bem conhecido.

 

Texto: José Carlos Bragança

 

Fotografia: Nuno Gonçalves


 

 

(Pub. Out./2009)

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