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Récita 1º Dezembro





 

Desenvolvida pela Associação Académica da Universidade do Minho com o objectivo de perpetuar a ancestral celebração da restauração da independência de Portugal e a aclamação do rei D. João IV, Duque de Bragança, a iniciativa, que é apresentada pelo Grupo de Jogralhos, conta ainda com as actuações do Coro Académico, do Grupo de Fados, da tuna feminina “TunO’bebes” e da tuna “Afonsina”.

 

Na segunda parte da récita sobem ao palco do Theatro Circo o grupo de percussão Bomboémia, a Azeituna, a Gatuna, a Augustuna e a Opum Dei – Ordem Profética da Universidade do Minho.

 

Com longa tradição em Braga, as celebrações da Restauração da Independência remontam a 1640, ano em que os estudantes jesuítas do Colégio de São Paulo iniciaram a tradição ao saírem à rua para aclamar o novo rei de Portugal.

 

Interrompida em 1759 com a expulsão dos jesuítas decretada pelo Marquês do Pombal, a actividade – que está geneticamente implantada nas tradições da Academia Bracarense – ressurge na primeira metade do século XIX com a fundação do Liceu D. Maria II, adquirindo, algumas décadas mais tarde, um carácter oficial.

 

Evocada através dos séculos em várias cidades, é, contudo, em Braga que a data é vivida com maior entusiasmo e persistência, tendo assumido formas variadas até à criação da Universidade do Minho e ao regresso das celebrações com carácter académico, estando mesmo na génese do também já tradicional “Enterro da Gata”.

 

Fonte: Câmara Municipal de Braga

 

(Div. Nov./2009)

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