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SketchPixel fatura meio milhão de euros ao terceiro ano



 



O próximo passo é abrir escritórios na Alemanha e na Colômbia, afirmando-se na América do Sul. Perspetiva-se já eventos em 4D como poderosas armas de marketing e publicidade e o investimento em ferramentas de topo para atingir novos estágios de evolução das suas próprias criações.


 


Criada em 2008, a SketchPixel já é uma das maiores empresas portuguesas no mercado das animações 3D, garantindo, através da busca constante pela inovação, condições para competir no exigente mercado internacional a nível da publicidade, arquitetura, holografia, animação, efeitos especiais para televisão e “motion graphics”. Está também no desenvolvimento de uma pirâmide holográfica – ramo no qual é pioneira em Portugal – com trabalhos de realidade aumentada, projeção em edifícios e simulações, por exemplo, no apoio prévio para cirurgias, ou em interiores de casas vazias, para publicidade. Das aplicações móveis que criou para iPhone, iPad e Android, “My Local Guide Braga” atingiu recentemente o top 50 mundial das aplicações para iPhone.


 


Miguel Abreu, fundador e CEO da empresa, acentua a crescente aposta em projetos inovadores, como o sistema de “motion capture” através de câmaras web, permitindo a qualquer pessoa animar um personagem 3D com os próprios movimentos do corpo. “Iremos adaptar esta tecnologia à realidade aumentada, para que qualquer criança ou adulto consiga animar o seu avatar na sala de estar ou criar um teatro com personagens históricas na sala de aula”, vinca.


 


Aposta na investigação e no ensino superior


 


Em aperfeiçoamento há ainda uma série de animação em 3D estereoscópico para TV e um “Mordomo Virtual Holográfico” – ambos aguardam apenas por investidores ou a aprovação de fundos comunitários do QREN. A SketchPixel tem também em curso um projeto inédito que engloba animação, arquitetura, web e aplicações móveis para o mercado francês, a possível concretização de uma projeção holográfica numa rede bancária na Suíça e, de novo, as grandes campanhas de Natal em Portugal.


 


O cliente-tipo da Sketchpixel não procura soluções standards, mas sim o desenvolvimento de soluções ajustadas ao seu caso. Miguel Abreu adianta que “o mundo global precisa de um olhar atento diário, pelo que a participação em fóruns e discussões na internet tem permitido abrir portas ao mercado internacional”. A SketchPixel possui dezoito colaboradores, a maioria formados na UMinho, que dedicam boa parte do tempo à investigação, “num ambiente laboral descontraído, mas rigorosamente profissional e evolucionista”.


 


A empresa tem estreitado as relações com instituições de ensino superior. “Temos uma política de recrutamento de gente nova e com vontade e as faculdades são o primeiro campo de pesquisa. Temos excelentes relações com a UMinho e o Centro de Computação Gráfica, no campus de Azurém”, diz Miguel Abreu, que espera forte intercâmbio com o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL), em Braga. O responsável formou-se em Relações Internacionais na UMinho e Artes Digitais e Multimédia na ESAD, áreas distintas que lhe permitiram “ter uma visão ampla do negócio”. “O percurso académico não deve acabar com a saída da faculdade, devemos continuar a estudar e a estar atentos a tudo que se passa. Talvez alguns dos nossos profissionais voltem às aulas para fazer um mestrado ou doutoramento na UMinho”.


 


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(Pub. Set/2011)

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