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O objetivo é incentivar hábitos alimentares mais saudáveis e impulsionar vários projetos de educação ambiental. Além disso, os participantes poderão vender o excedente de legumes e plantas à comunidade escolar.
Este conceito novo destina-se a apoiar professores e profissionais da educação na utilização do espaço exterior como um recurso prático no plano curricular. A iniciativa proporciona o trabalho em equipa, permitindo à instituição alcançar o status de eco-escola, entre outros benefícios. Permite ainda dinamizar diversas atividades centradas na agricultura biológica, compostagem, alimentação saudável e educação ambiental, explica a ex-aluna da UMinho.
Nesta lógica, Susana Caseiro lançou também o concurso “Reinventei o Jardim da minha escola”, para instituições de ensino básico (1º ciclo) e jardins-de-infância do distrito de Braga, que consiste em reutilizar embalagens e transformá-las em vasos, através das artes plásticas. Os alunos podem plantar legumes aromáticos e medicinais ou minifrutas como morangueiros, tendo que reportar a evolução da horta-jardim através de desenhos e textos. As inscrições estão abertas até 31 de outubro. Os vencedores serão anunciados a 21 de março, na Quinta Pedagógica de Braga, no âmbito do Dia Mundial da Árvore e da Floresta.
Exportação é o próximo passo
A Plantit tem ainda a solução Plant Bio, “única no país”, que permite instalar uma horta, com alguma harmonia paisagista e ambiental, em apartamentos, pátios, terraços ou superfícies compactas como relvados, pisos em terra e jardins. Entretanto, a empresa lançou no Green Fest, o maior evento de sustentabilidade em Portugal, o Kit Plantit, que é mais leve e compacto, expressamente para ser internacionalizado. “Pretendemos trazer vantagens para a sociedade, melhorando o ambiente urbano e a qualidade de vida nas cidades. Além de funcionar como elemento diferenciador na educação pessoal e social, o cultivo de alimentos integrados em espaços de lazer, como jardins, traz benefícios económicos e pedagógicos, promove a atividade física, a saúde e o bem-estar emocional”, explica Susana Caseiro.
A engenheira recorreu ao IAPMEI e IEFP para iniciar o negócio e teve mais tarde apoio de entidades como a TecMinho/Universidade do Minho, nomeadamente sobre a proteção da propriedade industrial. “Tencionamos pedir a colaboração do Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) para desenvolver novos produtos e contactar outros departamentos da UMinho para otimizar as soluções desenvolvidas”, adianta. A Plantit surgiu em 2010 e está instalada no Instituto Empresarial do Minho, em Vila Verde.
Susana Caseiro tem 34 anos e é natural de Mirandela. Em 2001, concluiu a licenciatura em Engenharia Biológica na UMinho e obteve, mais tarde, uma especialização em Qualidade e Ambiente, pela TecMinho. Já foi diretora da Qualidade e Ambiente na Torrestir durante seis anos e consultora na empresa David Jordão.
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(Pub. Out/2011)