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Contando com a colaboração de Oliver Magic, escola de ilusionismo, o concurso de tunas teve como tema ‘A Magia’. Segundo Sofia Patrão, presidente da tuna minhota: “A magia foi preciosa: as tunas, a animação na avenida e a festa envolvente tornou este espetáculo algo de que temos muito orgulho”. “Quando pensamos num tema para o Trovas pensamos sempre em alguma coisa que contribua para aumentar o valor do nosso espetáculo”, corroborou a jovem gatuna.
“Envolvendo a cidade de Braga”, como afirmou Sofia Patrão, as várias tunas chegaram à cidade de Braga de vários pontos do país. “Convidamos estas tunas porque achamos que são as melhores, e não nos desiludiram. Deram um ótimo espetáculo. Não só durante o tempo que estiveram em palco, mas também durante a tarde”, explicou a ex-aluna de medicina.
Motivada pela filha a assistir ao espetáculo de tunas femininas, Glória Mendes admite: “Nunca tinha vindo ao Trovas, não tinha grandes expectativas, mas fiquei surpreendida pela positiva”. Já Fernando Martins acredita que “a crise impediu muita gente de vir, apesar de serem só 4 euros, no panorama atual, isso é muito dinheiro”, afirma o jovem estudante minhoto.
“Cobramos 4 euros de forma simbólica, quase. O facto de estarmos aqui no Theatro Circo é um custo acrescido e temos que pedir esse valor às pessoas. Mas eu penso que quem gosta de tunas, quem gosta nós, quem gosta do Trovas, não é por 3 ou 4 euros que deixam de vir”, justificou Sofia Patrão. Apesar de admitir “pequenas falhas”, que se “tornam insignificantes perante o resultado final”, Sofia acredita que “houve um feedback positivo, os objetivos foram cumpridos”.
O XVI Trovas, apresentadas pelo grupo de Jograis da Universidade do Minho (UM) que, entre anedotas e gargalhadas, criticaram o atual estado do país, contou com mais uma tuna do que no ano anterior, representando um “desafio” para a tuna anfitreã, como esclarece Sofia Patrão. Contudo, a estudante minhota acredita ter sido “mais uma vitória”, afirmando, sem hesitar que “para o ano haverá a XVII edição do Trovas”.
Também a TUM – Tuna Universitária do Minho – alegrando com um toque masculino a noite feminina, magicando temas como “A Boémia”, “Marinheiro” e “Adeus é Sempre Adeus”. As anfitreãs também subiram ao palco, intrepertando temas com “Um Cantinho E Nós Dois” e “Dois Acordes”, um original que contou com a presença de dois alunos de percursão da UM.
Depois da entrega do prémio de participação no evento a todos os grupos, Luís Rodrigues, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, brindou A Feminina – Tuna da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa – com o “Melhor Pandeireta”. Também Ilda Carneiro, vereadora da cultura da câmara de Braga, entrou o galardão de “Melhor Porta Estandarte” à mesma tuna. O “Melhor Instrumental” foi para a TFIST e o “Melhor Solo” foi para a Tuna Feminina de Enfermagem do Porto que venceu também o prémio de ‘Tuna Mais Tuna’. O prémio de ‘Melhor Tuna’ foi entregue pelo reitor da UM, António Cunha, à TFIST. De fora dos galardões ficaram a Tuna Feminina da Universidade Católica do Porto e a Legislatuna – Tuna Feminina da Faculdade de Direito da Universidade do Porto.
Texto: Rita Vilaça
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Out/2011)
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