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FUMP regressou às “Origens”



 





                                                    Fotos brevemente online na Galeria BIG




 


Longe vai o ano de 1992, longe vai esse tempo onde não se falava de crise e não existiam facebooks, Ipad´s. O MP3 ainda era algo de desconhecido, as K7 ainda rolavam forte nos saudosos Walkman´s e a música popular portuguesa tinha em Quim Barreiros a sua grande estrela.


 


Nesse mesmo ano, é organizado pela primeira vez o FUMP, que contou com a presença de diversos grupos de música popular oriundos de diversas universidades portuguesas. Hoje, e passados que estão quase 20 anos, a ARCUM (Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho) “reinventa” o seu festival, procurando nesta 17ª edição dar ênfase às origens da percussão através das origens do nosso planeta.


 


O espetáculo, que teve praticamente lotação esgotada, começou com uma divertida encenação onde elementos ARCUM caracterizados como homens e mulheres das cavernas interagiram com o público presente. Esta interação e encenação continuou durante todo o espetáculo, para ocupar os tempos de intervalo entre os grupos que atuavam.






 


O primeiro desses grupos, que conta já com mais de 30 anos de história (e é de Braga), bem como com alguns ex-alunos da UMinho, foi o “Origem Tradicional”. De seguida, coube a outro grupo também ele nascido nas cidade dos arcebispos, animar a chuvosa noite bracarense. Os “Raízes” que tiveram uma atuação muito apreciada pelos seus inúmeros fãs presentes, facto que os levou inclusive a tocar uma música a mais do que aquilo que estava previsto.


 


De seguida atuou o Grupo de Poesia da UMinho, que trouxe consigo as poderosas quadras de Ari dos Santos, António Gedeão e José Régio. Num tom mais ligeiro e bem mais animado, os “pequeninos” da Percutunes, que é um grupo de percussão composto por “miúdos” algarvios muito bem dispostos e cheios de ritmo, tiveram a “performance” da noite. 






 


Quase a finalizar, e antes de os Bomboémia encerrarem com chave de ouro mais um FUMP, houve ainda tempo para os ritmos africanos da Escola Sementinha. Danças tribais e ritmos acelerados marcaram a atuação deste grupo que homenageou desta forma o continente onde nasceu a vida no planeta terra.


 


Vânia Antunes, uma das responsáveis da ARCUM, considerou este FUMP um sucesso, como ficou patente nas suas declarações ao Correio do Minho : “o balanço é muito positivo, porque conseguimos fazer coisas diferentes, tendo sido todo o espetáculo ligado às ‘Origens do FUMP'”.


 


Texto e Fotografia: Nuno Gonçalves

nunog@sas.uminho.pt






(Pub. Dez/2011) 

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