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UMinho: Odisseia no Espaço



 






                                            Fotos diponiveis online na Galeria BIG




 


 


Richard Linnehan explicou a sua presença através da necessidade de despertar a curiosidade dos mais jovens para as áreas da Matemática, da Ciência, da Engenharia e da Tecnologia. Segundo Linnehan, “é importante que os jovens compreendam que a Matemática, bem como outras ciências, não são algo abstrato, mas um conjunto de conhecimentos que estão bem presentes em várias atividades, no nosso dia-a-dia”.


 


Para além de incentivar o estudo das ciências, o norte-americano apontou a imaginação e a criatividade como duas bases sólidas para se partir para a ventura do conhecimento. E deu um exemplo bem curioso: “séries televisivas como Star Trek acabaram por ter uma grande influência no sonho que sempre alimentei: ser astronauta”.


 


Durante a sua apresentação, que teve a duração de pouco mais de uma hora, o astronauta mostrou várias imagens, todas elas com motivos de grande interesse. Desde imagens dos vaivéns, até fotos do planeta Terra, captadas a partir do espaço, tudo serviu para dar nota do tipo de trabalho e de experiência que se vive numa missão espacial.






 


Uma das mensagens mais importantes deixadas por Richard Linnehan representa um grande incentivo à aventura. “Ir ao espaço implica muitos riscos. Por mais que a tecnologia permita criar sistemas mais seguros, haverá sempre risco. Porém, se tivermos medo dos riscos, nunca faremos nada de interessante.”


 


Houve ainda tempo para o astronauta responder a perguntas dos espectadores, sempre com grande disponibilidade. Um dos temas que não poderia ter passado despercebido foi a possibilidade de existência de vida extraterrestre. Linnehan deu um exemplo curioso. “Se esticarmos o nosso braço, em direção ao céu, e levantarmos o polegar, iremos tapar um pedaço muito pequeno de firmamento. Nesse pequeno espaço, existem milhões de corpos celestes. Se assim é, acaba por surgir uma pergunta: como poderá não haver vida noutros planetas?” Porém, o raciocínio teve, mais tarde, continuidade. “Seremos assim tão importantes, para que outra civilização possa passar a vida a visitar-nos?”


 


O bom-humor esteve bem patente na intervenção de Linnehan. Quando confrontado com problemas técnicos, com o microfone, e depois de uma “pancadinha” no aparelho ter resolvido o problema, o norte-americano foi muito claro. “No espaço, é igual: dá-se uma ‘pancadinha’ e tudo volta a funcionar.”






 


Na abertura da sessão, o Reitor da Universidade do Minho, António M. Cunha, revelou “o grande orgulho da universidade em receber um homem ‘do espaço’, da Ciência e do conhecimento”. Estelita Vaz, Presidente da Escola de Ciências da Universidade do Minho, considerou muito importante “estimular a curiosidade, para que a Ciência progrida”, e notou que “a plateia repleta revelou que existe, sem dúvida, muita curiosidade pela Ciência”.


 


Foi um pequeno passo para Richard Linnehan, mas um gigantesco passo para quem teve oportunidade de assistir à conferência.


 


Texto: João Dias





(Pub. Jan/2012)

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