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Arquitetura da UMinho enobrece a CEC 2012



 



Para a diretora do Centro, Maria Manuel Oliveira, pretende-se que “alguns dos temas conceptuais que a Escola de Arquitetura estuda e trabalha sejam aplicados” em projetos relevantes na sociedade. “O papel dos espaços públicos é fundamental ao exercício da cidadania, constituindo-se como um suporte à expressão da liberdade individual e coletiva; as questões subjacentes ao seu desenho ultrapassam amplamente as questões de gosto pessoal, muitas vezes dominantes na opinião pública”, realça a docente.


 


A responsável enfatiza o facto de a coordenação ser apenas “a ponta do icebergue” no desenvolvimento de um projeto, dando como exemplo o trabalho desenvolvido em Guimarães, que contou com uma significativa quantidade de assessorias técnicas, para além das engenharias, num total de quase trinta colaboradores oriundos de múltiplas áreas disciplinares.


 


Redesenhar o espaço urbano ouvindo (também) os utilizadores


 


A intervenção de fundo na Praça do Toural, Alameda de S. Dâmaso e Rua de Santo António foi conduzida pelo CE.EAUM numa área de cerca de quatro hectares. Os trabalhos “privilegiaram a auscultação das pessoas, no sentido da utilização e da apropriação dos espaços”, diz Maria Manuel Oliveira. O projeto correspondeu ainda à tendência atual “de limitar o tráfego automóvel nas zonas centrais da cidade, na ordem dos 20%, e da redução da velocidade de circulação”.


 


Em paralelo, a EAUM é parceira de vários eventos, como o projeto “Missão Fotográfica: Paisagem Transgénica”, uma reflexão sobre o território do concelho e do Vale do Ave a partir da abordagem que envolve fotógrafos nacionais e estrangeiros. Outra iniciativa tem o nome “Da Cidade ao Urbano – Encontros com o ideário de Nuno Portas”, um colóquio internacional a decorrer a 4 de Maio, que será complementado com a exposição “O Ser Urbano. Nos Caminhos de Nuno Portas”. Foi também lançado o “Guia de Arquitectura de Guimarães”, coordenado pelo professor Eduardo Fernandes.


 


Vários projetos no CampUrbis


 


Têm também particular importância os projetos da EAUM para Couros/CampUrbis, de envolvimento com a população. A iniciativa da SetePés – Projectos Artístico-Culturais conta com uma série de intervenções em parceria. Junta-se o programa “Olhares e narrativas sobre a cidade, apropriações da zona de Couros”, que tem seis vertentes: “medir e representar Couros”, com o reconhecimento da área a partir de formas construídas e disposição espacial; “Percursos”, descobrindo o espaço coletivo de Couros; “A presença da água em Couros”, com uma apresentação da água como estímulo essencial das distintas ocupações, formas e usos; “Um ‘tour’ por Couros”, para a demonstração as múltiplas formas de ver o espaço, de o estimular e apreciar; “Onde colocamos um banco para nos sentarmos…”, que pretende a discussão da importância da configuração do espaço público e as formas de apropriação; e “Um espaço e muitos lugares”, que tem por objetivo principal descobrir com as crianças o potencial do uso público e lúdico do espaço desocupado e abandonado.


  


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(Pub. Jan/2012)

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