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O autor de êxitos eternos da música portuguesa como “Portugal na CEE” ou “Sê um GNR”, tem visto as suas criações serem utilizadas em diversos projetos, havendo ainda tempo para se dedicar à escrita, tendo publicado a obra “A Música no Tempo do Porquinho Baby”. Atualmente Vítor Rua frequenta o mestrado em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa, no qual se encontra a fazer trabalho de investigação alusivo à manipulação subliminal desenvolvida em determinadas correntes cinematográficas e audiovisuais, para além do papel central que a sonoplastia assume na Sétima Arte e na Publicidade.
Tendo-se iniciado por volta das 14:30, foi perante uma razoável plateia que o docente do Curso Superior de Artes Performativas na Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa defendeu que é graças aos anúncios publicitários e às séries de ficção norte-americanas, para além dos filmes de Hollywood, que a grande maioria da população presta atenção a um género específico de sonoridades musicalmente estruturadas que passariam despercebidas noutro contexto. Com vista a exemplificar esta posição, mostrou excertos de obras clássicas do cinema como Psycho de Alfred HitchCock, nos quais se encontrava bem patente o seu ponto de vista.
Texto: José Maria Mateus Pinheiro
(Pub. Fev/2012)
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