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Projeto NanoValor apresentado na UMinho




O Projeto Nanovalor junta oito parceiros (Universidade do Minho, Porto e Santiago de Compostela, TecMinho, INESC-Porto, INL, AIMEN e Fundación Empresa-Universidad Gallega), sendo este projeto financiado pela União Europeia, pretende-se sobretudo o aumento da competitividade na Euroregião Norte de Portugal-Galiza de forma a garantir o crescimento económico sustentável da região.

A sessão de abertura decorreu pelas 10h00 no campus de Gualtar contando com a presença do vice-reitor da UMinho para a Investigação e Ensino, Rui Vieira de Castro, e do pró-reitor Vasco Teixeira – coordenador do projeto NanoValor, que apresentou o projeto, referindo os seus objetivos, missão, motivações, equipa, beneficiários e âmbito. Um Projeto que visa essencialmente reforçar os laços institucionais entre os atores-chave na área da Nanotecnologia das regiões do Norte de Portugal e da Galiza, através da criação e formalização de um Pólo de Competitividade (PCT). Segundo o Vasco Teixeira pretende-se sobretudo 2criar condições para que os investigadores possam desenvolver trabalho na área e abrir portas para os projetos resultantes no mercado”. Segundo este “existe no Norte de Portugal e Galiza uma forte base de conhecimento científico na área da nanotecnologia”, sendo que “ainda não há grandes resultados de valorização económica desse conhecimento”.


Após a apresentação, seguiu-se o painel “Construção de parcerias estratégicas entre instituições de I&D e empresas” que reuniu Joaquim Carneiro (moderador ?UMinho), Ricardo Ferreira (INL – Instituto Ibérico de Nanotecnologia), Raúl Fangueiro (UMinho), João Ventura (Universidade do Porto), José Caldeira (INESC-Porto), María de la Fuente (USC – Universidade de Santiago de Compostela) e Jorge Arias (AIMEN – Associación de Investigación Metalúrgica del Noroeste).

Introduzindo o painel, Joaquim Carneiro começou por referir que “a sociedade bracarense ainda não percecionou o impacto do Laboratório Internacional Ibérico (INL)” reiterando ainda que “a cidade é conhecida mundialmente com a instalação do INL na cidade”.

 O evento visou partilhar experiências entre investigadores de grupos e centros tecnológicos, representantes de empresas e instituições de I&D do Norte de Portugal e da Galiza. Pretendeu ainda perceber como o NanoValor pode dar resposta a necessidades concretas, identificadas pelos diversos “stakeholders”, relacionadas com o desenvolvimento, valorizações e comercialização de ideias e projetos de nanotecnologia.


Ricardo Ferreira (INL), referiu que atualmente já estão seis dos 40 grupos de investigação previstos para se instalarem no Laboratório, para o investigador “o estatuto de laboratório internacional traz benefícios mas também muitas responsabilidades” referiu.

Entre os casos de sucesso de empresas da área da nanotecnologia foram apresentados vários exemplos, tanto portugueses como do lado da Galiza, tais como a “Inovnano”, da Companhia União Fabril (CUF), sendo a primeira empresa que visa produzir nanopartículas cerâmicas para a indústria em geral.

Para além da spin off “Ecoticket”, que produz nanopartículas para a indústria têxtil e que resultou de investigação da UMinho, bem como a “NanoGap”, que resultou da investigação na Universidade de Compostela e da TMG Automotive, que produz nanomateriais para a indústria automóvel.

Durante a tarde teve ainda lugar o painel “Experiência das empresas em projetos e desenvolvimento de produtos na Nanotecnologia”.

 

Texto: Ana Marques 


(Pub. Mar/2012)

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