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A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera os cuidados paliativos como uma prioridade da política de saúde, dado o enorme impacto social dos problemas do fim de vida, constituindo-se como uma necessidade em termos de saúde pública, requerendo apoio qualificado. Também o Conselho da Europa considera que o ser humano deve ser apoiado e assistido na fase final da vida, recomendando maior atenção para as condições de vida dos doentes que vão morrer, nomeadamente para a prevenção da sua solidão e sofrimento.
A complexidade das situações clínicas, a diversidade de patologias, a gestão exigente de um largo espectro terapêutico, a complexidade do sofrimento e a combinação de factores físicos, psicológicos, sociais e espiritualidade na fase final da vida requerem, naturalmente, uma preparação sólida e diferenciada dos profissionais de saúde, dos quais destacamos os enfermeiros que vivenciam diariamente estas situações nos seus contextos de trabalho. Neste sentido, a preocupação em investir na formação em cuidados paliativos pode considerar-se imperiosa para os profissionais de Enfermagem, face ao aumento da longevidade e das doenças de evolução prolongada, que conduzem à situação terminal da vida.
Os enfermeiros detentores da Pós-Graduação em Enfermagem de Cuidados Paliativos estão aptos para o desempenho profissional em nas equipas intra-hospitalares de suporte em Cuidados Paliativos, equipas comunitárias de Cuidados Paliativos (EIHSCP), equipas comunitárias em Cuidados Paliativos (integradas nas unidades de cuidados na comunidade-UCC) e unidades de internamento de Cuidados Paliativos.
mais informações em: http://www.ese.uminho.pt/Default.aspx?tabid=19&pageid=290&lang=pt-PT
Fonte: www,ese.uminho.pt
(Pub. Abr/2012)
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