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Portugal e
Brasil chegaram a este jogo com duas vitórias para cada lado. A equipa liderada
por Gabriel Oliveira entrava em campo consciente que tinha pela frente uma
seleção muito forte, mas cientes das suas capacidades tentaram jogar de igual
para igual.
Portugal
entrou muito mal defensivamente. Embora identificado o jogo e jogadores chave
do Brasil, notou-se alguma passividade da equipa portuguesa que permitiu ao
Brasil dominar os primeiros 30 minutos de jogo. Segundo o treinador, Gabriel
Oliveira isto deveu-se talvez ”a algum nervosismo inicial, sendo este o jogo de
atribuição de 1º lugar do grupo! O Brasil entrou muito forte e surpreendeu-nos
um pouco, com isso demoramos a entrar no ritmo deles”. O intervalo chegou com o
Brasil a ganhar por 18 -14.
Na segunda
parte, Portugal entrou com outra vontade, outra disposição e decididos a
alterar o rumo das coisas? e não só por causa da equipa do Brasil! (Portugal
jogou 60 minutos contra duas equipas, pois a arbitragem foi outra adversária
dos Portugueses). ”Durante os 60 minutos, quem viu o jogo, apreciou uma dupla
de arbitragem com critérios muito diferentes para ambas as equipas. Exclusões
perdoadas ao Brasil, 7 metros esquecidos, faltas atacantes virtuais… e um
cartão vermelho direto nos últimos minutos de jogo perdoado ao Brasil, que nem
exclusão foi” refere o treinador português, Gabriel Oliveira.
Com alguma
dificuldade em virar o jogo a seu favor, Gabriel Oliveira altera o sistema
defensivo da equipa Lusa de 6:0 para 5:1. Com esta mudança de estratégia, Portugal
começou aos poucos a tomar conta do jogo. O Brasil via-se sem soluções e
tentava finalizar de fora, mas, ou encontrava uma defesa muito sólida ou um
guarda-redes (Bruno Dias) ao seu melhor nível.
Com uma
recuperação excelente, a equipa portuguesa conseguiu o empate quase a fechar a
segunda parte (aos 29 minutos), fechando o resultado em 32-32, com o qual
terminou o encontro. O jogo acabou assim empatado, mas um empate com ”sabor
amargo para a nossa seleção” afirma Gabriel Oliveira.
Portugal
deixa assim para o último jogo da fase de grupos a decisão quanto ao apuramento
para as meias-finais, como a decisão do lugar no grupo. Contas feitas, Brasil e
Portugal têm os mesmos pontos, mas os brasileiros levam vantagem na diferença
de golos.
Nesta
partida do tudo ou nada Portugal vai defrontar a equipa do Chile (que ainda não
venceu nenhum jogo), precisando de vencer para garantir o apuramento, para
passar em primeiro lugar do grupo (pois assim nas meias-finais encontraria o
segundo do outro grupo o que seria teoricamente mais fácil) Portugal tem que
ganhar por uns 20 de diferença para passar o Brasil no Goal Avereage ou o Brasil
perder com a Turquia!!!
Para este
jogo decisivo a equipa Portuguesa segue com boas perspetivas, mas como refere
Gabriel Oliveira ”jogo é jogo e não há vencedores antecipados. A equipa tem que
jogar com a mesma vontade que temos vindo a demonstrar. Respeitar o Chile e dar
o nosso melhor”. Confiantes, os portugueses prometem concentração e
profissionalismo, e mostrar a toda a gente que estão ali para ganhar. O
treinador diz ainda que vai pedir à equipa para ”fazer o Chile sofrer em campo
e os brasileiros na bancada!”.
Texto: Ana
Marques
Fotos:
FADU
(Pub. Jun/2012)
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