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Projeto do IEMinho ajuda empresas a diminuírem pegada ecológica


Recentemente, o projeto foi apresentado na
Universidade do Minho, no âmbito do roadshow de sensibilização que está a ser
levado a cabo em várias instituições de ensino nacionais. A iniciativa contou
com o apoio do LIFTOFF – Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da
Universidade do Minho (AAUM).

Assim, através da plataforma online será possível
encontrar toda a informação sobre o tema do Carbono Social adaptado à realidade
portuguesa, bem como a ferramenta CO2 Global Balance. De uma forma simples, aquela
ferramenta permite que as empresas avaliem de forma genérica as emissões de GEE
associadas ao seu sistema produtivo e simulem cenários de intervenção nesta área
e de redução de emissões.

O projeto vem igualmente alertar para a necessidade
de adotar sistemas produtivos de baixo carbono, introduzindo mecanismos de
eficiência energética que transformem o problema da diminuição de emissões numa
oportunidade de redução da fatura energética das organizações.

De referir que as empresas podem beneficiar
do facto de serem confrontadas e motivadas para fazerem o diagnóstico das suas
emissões e poderem recorrer aos princípios do Carbono Social para introduzirem
medidas de redução de emissões e da fatura energética e transformarem esse
esforço numa mais-valia comercial. Mas também os cidadãos em geral podem
beneficiar, na medida em que a
  adoção
dos princípios do Carbono Social tem uma preocupação significativa com a
vertente social e com a comunidade em que se inserem.

Sensibilizar para as questões ambientais e
para as consequências das mudanças climáticas, considerando sempre a eficiência
energética, as novas práticas ambientais, a igualdade de oportunidades e a
responsabilidade social  é outras das
finalidades do Luso Carbono.

Para Rui Fernandes, coordenador operacional
do IEMinho, “é fundamental incentivar, através da quantificação de
emissões de GEE, o tecido empresarial a adotar sistemas de produção de baixo
carbono, o que lhes permitirá baixar a fartura energética, ao mesmo tempo que
adquirem uma ferramenta de diferenciação nos mercados mais atentos aos aspetos
ambientais”. O responsável acrescenta ainda que “no momento crítico
que vivemos, as empresas devem dotar-se de todas as ferramentas que lhes permitam
reduzir custos e obter vantagens comerciais. O contributo do IEMinho também vai
nesse sentido pensar global, agir local, colocando ao dispor da sociedade mais
uma ferramenta”.

Ainda no âmbito do Luso Carbono será
realizado um ciclo de workshops formativos para empresas, instituições e
sociedade civil sobre a Metodologia do Carbono Social em Portugal, bem como um
roadshow de sensibilização para as questões ambientais e para as mudanças
climáticas, promovido em várias cidades do norte e centro de Portugal.

O IEM – Instituto Empresarial do Minho é uma instituição
sem fins lucrativos, criada em 2002, que tem na sua génese os principais agentes
regionais de desenvolvimento empresarial, nomeadamente Câmara Municipal de Vila
Verde, AIMinho, Universidade do Minho, Associação Comercial de Braga, Expoente
– Serviços de Economia e Gestão, S.A. e IDITE-Minho – Instituto de
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica do Minho. Promover o empreendedorismo e a
inovação, fomentar a criação de empresas e de negócios e estimular o espírito empresarial
na base da cooperação e sinergias entre parceiros e redes estratégicas são alguns
dos desafios do Instituto.


Fonte: IEMINHO


(Pub. Jan/2013)

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