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Professor da UMinho vai avaliar candidaturas a Património Mundial



“O
convite deixa-me contente e, de certa maneira, surpreendido. Acaba por ser um
reconhecimento do meu trabalho há quase três décadas nesta área e na direção de
entidades como o Comité Internacional para a Conservação do Património
Industrial (TICCIH), um organismo consultor da UNESCO”, diz Lopes Cordeiro. O investigador
sublinha que a UNESCO tem recebido crescentemente candidaturas de todo o mundo
no âmbito do património industrial, pelo que houve necessidade de reforçar as
equipas de avaliadores.

Cada
candidatura que chega é analisada por diversos peritos, que elaboram pareceres
para que a decisão final seja inequívoca. A estrutura do ICOMOS inclui
arquitetos, historiadores, arqueólogos, historiadores de arte, geógrafos,
antropólogos, engenheiros e urbanistas. Esta organização tem sede em Paris e é
a única ONG a trabalhar de forma integrada na conservação e proteção de locais
de património cultural.

Investigador
de referência na arqueologia industrial

José
Manuel Lopes Cordeiro nasceu há 59 anos e vive em Braga. É doutorado
em História Contemporânea pela UMinho, na qual é professor do Departamento de
História desde 1988 e investigador do CITCEM – Centro de Investigação
Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória. Preside à Associação Portuguesa
para o Património Industrial, é diretor do Museu da Indústria Têxtil da Bacia
do Ave, diretor da revista “Arqueologia Industrial” e representante português
do TICCIH. Está ainda no conselho editorial de quatro revistas internacionais e
publicou dez livros e mais de 50 artigos científicos, sobretudo sobre
arqueologia industrial e história económica e política. Foi também diretor
científico do Museu da Ciência e Indústria do Porto, coordenador nacional do
projeto do Conselho da Europa “Itinerários Culturais Europeus: As Rotas do
Têxtil” e colaborou no “Dicionário de História de Portugal”.

Portugal
tem 16 locais Património Mundial distinguidos desde 1983: os centros históricos
de Angra do Heroísmo, Évora, Porto e Guimarães; as paisagens culturais de
Sintra e da vinha da ilha do Pico; os mosteiros dos Jerónimos, Batalha e Alcobaça;
a Torre de Belém; o Convento de Cristo; a Universidade de Coimbra, Alta e
Sofia; a região vinhateira do Douro; a floresta Laurissilva da ilha da Madeira;
a arte rupestre do Vale do Côa; e as fortificações de Elvas. É um dos países
com mais monumentos classificados, sendo que a influência da presença
portuguesa é reconhecida pela UNESCO a nível mundial, desde o Paraguai à
Tanzânia ou ao Sri Lanka, entre outros.

 

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(Pub. Out/2013)

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