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101 anos a ensinar a “arte de cuidar”



Nestas
comemorações, e mesmo quando as dificuldades se impõem, o reitor da UMinho,
deixou no ar a promessa de cumprir um sonho antigo da ESE: “levá-la” para o
campus de Gualtar. O projeto pretende arrancar nos próximos meses e torná-la
numa escola do futuro, mais moderna e alargada às tecnologias da saúde.

Com
o pano de fundo dos tempos difíceis, dos cortes no ensino superior e o desemprego
jovem, o reitor não deixou de apelar ao crescimento qualitativo e quantitativo,
bem como à emergência de novas formas de ensino, em que a tecnologia é anfitriã,
e a aposta num crescimento inteligente e sustentável. A investigação e o
recrutamento de estudantes internacionais foram questões centrais no discurso,
referindo ser necessária “A mobilização para que sejamos capazes de crescer”.


Isabel Lage, presidente da escola, optou por fazer um discurso centrado no
balanço positivo de mais de um século de existência e de formação de
estudantes. “O nosso compromisso sempre foi o ensino de qualidade”.

Uma
procura por parte dos estudantes superior às vagas, a centralidade da
investigação no desenvolvimento da escola, bem como um corpo docente que a cada
ano é mais qualificado e um aumento do número de alunos estrangeiros, é assim
que a presidente enumera os pontos positivos.


“São
101 anos a fazer a diferença na arte de cuidar”, foi assim que Ana Silva,
presidente da associação de estudantes, se referiu à Escola e ao ensino de que
é aprendiz. “Devoção e admiração por esta nossa área, é o
que a escola nos ensina”.

Lucília
Nunes, enfermeira convidada, foi quem proferiu as últimas palavras da
comemoração: “Dizer que a enfermagem é uma ciência é reduzi-la”. A finalidade
moral de preocupação com os outros foi o pronto central de todo o discurso,
sendo entendida por ela como uma “arte de cuidar”.

No
final foram ainda entregues as cartas de curso, prémios escolares e bolsas de
mérito.

As
comemorações terminaram no campus de Gualtar, com a iniciativa “Candeias do
Ano”. Alunos, professores e funcionários juntam-se com o intuito de serem
premiados nas categorias que lembram as situações mais caricatas do ano. “Este
é um ambiente festivo, de muita diversão, em que não falta o orgulho ao curso e
à instituição”, diz-nos Cristina Costa, aluna do 4ºano de Enfermagem.
Categorias como Robbie Williams do ano (professor do ano) e Mr. and Mrs. Smith
(casal do ano) não faltaram à diversão.

Texto: Cátia
Silva

Fotografia: Nuno Gonçalves

(Pub. Nov/2013)

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