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O
artigo laureado, “Lean Engineering Education: bridging-the-gap between academy
and industry”, tem coautoria de Shannon Flumerfelt, da Universidade de
Oakland (EUA), Franz-Josef Kahlen, da Universidade da Cidade do Cabo (África do
Sul), e Anna-Bella Siriban-Manalang, da Universidade La Salle (Filipinas).
A
equipa propõe o conceito “Lean Engineering Education” (LEE), isto é,
produzir só o que é pedido e quando é pedido pelo mercado, evitando
desperdícios no processo, como atividades sem valor acrescentado para o
cliente. Para tal são fulcrais as competências formativas de resolução de
problemas, pensamento sistémico, comunicação e gestão de projetos, diz Anabela
Alves, para realçar: ?A inclusão do LEE no ensino dota os engenheiros com
aquelas competências na sua prática profissional presente e futura, apoiadas
numa forte base ética e na sustentabilidade como medida do pensamento
sistematizado bem-sucedido?.
A
equipa multidisciplinar, ligada a vários contextos e geografias, publicará em
breve o livro “The Future of LLE: DNA for a Change”, pela editora ASME Press. Os
cientistas adotam parcialmente na sua teoria o conceito “Lean Production”, que
nasceu num Japão pós-guerra sem recursos e teve na empresa Toyota o expoente de
eficiência, de fazer mais com menos meios e do crescimento económico sustentado
na melhoria contínua de processos, que inspira muitas empresas pelo mundo.
Anabela
Alves é natural de Vila Verde, arredores de Braga, e tem 41 anos.
Formou-se em Engenharia de Produção na UMinho, na qual é docente do
Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia desde 1995 e
investigadora do Centro de Gestão Industrial e da Tecnologia (CGIT).
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(Pub. Mar/2014)
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