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EEG com os olhos posta no futuro


O
presidente da EEG, Rocha Amada, no seu discurso apresentou um projeto, chamado ?UMinho
Exek? que pretende criar uma nova forma de ensino, aproveitando os recursos
materiais e pessoais da Escola. Assim, o investimento é mais baixo o que
facilita a sua aplicação, no entanto, precisa de algum investimento. O Reitor, António
Cunha disse que a reitoria considerou o projeto importante e anotou a
necessidade de investimento, referindo que ?o futuro de cada um e da UMinho
passa por apostar nestes projetos?, reforçando ainda que ?o modo como ensinamos
vai mudar e vai exigir mudanças do corpo docente, sendo que a UMinho está a
trabalhar para essas mudanças?.

António
Cunha destacou ainda os ?indicadores interessantes da investigação? da Escola,
sublinhando o percurso feito.

Em
tempos de crise, a conjuntura económica não foi esquecida, referindo e o Reitor
que o futuro traz novos desafios mas que ?vivemos confrontados pelos tempos que
vivemos?, sublinhando ainda que ?os tempos são o que são, em Portugal e na
Europa e esta vai perdendo o lugar que já teve no mundo?. Indo de encontrou ao
que tinha referido no 40º aniversário da UMinho, renovou o desejo de que a Universidade
?precisa de autonomia? mesmo que isso traga responsabilidades, algo que a
UMinho concorda.

Ainda
no âmbito das comemorações, o professor Miguel José Ribeiro Cadilhe da
Universidade Católica Portuguesa proferiu a palestra intitulada ?Reformar o
Estado?. Miguel Cadilhe referiu que a reforma do estado já vem tarde e que está
mal, defendendo que, assim como está planeada, não devia ter aparecido. ?A
reforma do Estado deveria ser definitiva? e nesta ?não se encontra uma única
referência à descentralização política, como a constituição manda?, referiu.
Para o professor, a reforma do estado apresentada é centralista e que não há
nada previsto para aproximar o poder central dos concelhos. Afirmando ainda que
Portugal está num patamar excessivo em termos de carga fiscal, ?acima do que é
razoável?. Relativamente à questão das rescisões que o governo pretende levar a
cabo, considera importante perceber as consequências económicas desse processo,
isto porque se as rescisões foram ?feitas com dignidade?, o peso económico é
muito elevado.

Miguel
Cadilhe referiu ainda que Portugal tem 20 anos para baixar a divida até atingir
os patamares que as regras europeias definem. Par que isso aconteça, Portugal
não precisa só de austeridade, ?é preciso investir e o investimento está nas
ruas da amargura?, acrescentou. O investigador defende que Portugal tem de ir à
Europa pedir compreensão relativamente à sua situação e conceder a Portugal
exceções e não subsídios.

A
cerimónia terminou com a entrega de cartas de curso, bolsas de mérito e o
Prémio de Investigação da EEG 2013, concedido a Cristina Amado pela
investigação nas políticas económicas e com uma sessão poética realizada por
atores de um grupo de teatro amador.
 

 

Texto: Ana
Teixeira

Fotografia: Barrote


(Pub. Mar/2014)

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