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Esta
ação surgiu como uma forma de agradecimento para com as empresas que
voluntariamente e de forma benévola contribuíram com 50 mil euros, e que dessa
forma permitiram que mais 50 universitários da UMinho (que mesmo carecendo,
foram excluídos por qualquer razão da atribuição da bolsa de estudo do Estado)
pudessem continuar a estudar.
O evento contou com a presença dos
representantes das 50 “empresas solidárias” entre elas: IDEALDRINKS; Mármores
Centrais do Minho, S.A; FIORIMA, S.A; FDS Portugal; SEPREM – Serviços de
Precisão do Minho; ALEXANDRE BARBOSA BORGES S.A; TLCI-AUTOMOVEIS S.A; VILAMINHO – novação Imobiliária, S.A; Torneiras Roriz S.A; Vértices & Texturas Lda;
DVM GRIOUP SGPS S.A; COSMOVILA; RP INDUSTRIES S.A; A. Silva, Lda; ML SGPS, S.A;
Pavimentos Pré-Esforçados Império, Lda; FLOSEL – Instalações Elétricas e
Hidráulicas, Lda; SOCICORREIA – Investimentos Imobiliários, Lda; BRAGALUX – Montagens Elétricas, S.A; CASAIS – Engenharia de Construção, S.A; Construções
Europa Ar-Lindo, S.A; TRABALHATLÂNTICO – Unipessoal, Lda; LABINA – Fundição
Injetada Lda; Lacatoni Desportos, Lda; EUROTUX INFORMÁTICA S.A; CardMobilli,
S.A; CASO – Consultores; KSR, S.A; Vieira e Marques, Lda; REALPERITOS,
PERITAGENS E AVALIAÇÕES Lda; SABSEG, SGPS S.A; DG SGPS; EnerMeter – Sistemas de
Medição, Lda; Domingos e Silva Teixeira S.A; Hidra – Tecnologia de Informação e
Conteúdos Lda; ATP; BES; F3M – Information Systems, S.A; Primavera PBSS;
ETICADATA SOFTWARE Lda; Jorge Francisco Pinheiro, S.A; STRATA, UNIPESSOAL Lda;
Ilídio Mota – Petróleos e Derivados, Lda; GOLDENGATE, S.A; WINTOUCH;
Bragaparques; Torrestir Transitários; Profimetrics; Laboratório Hilário Lima;
PACHA OFIR; Ideias Aritméticas.
Para
além destas, o evento contou ainda com a presença do presidente do Lions Clube
de Braga, Paulo Rodrigues, do Vice-reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira
de Castro, do Administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade do
Minho (SASUM), Carlos Silva, entre outros membros do Lions, da UMinho e
individualidades da sociedade bracarense.
Como
referiu o Presidente do Lions, este evento “serviu apenas como um
reconhecimento a estas empresas às quais achamos por bem entregar um
certificado de apreciação que designamos de “empresa solidária 2013”.
Já
o Vice-reitor, Rui Vieira de Castro disse que o evento “é um gesto de gratidão
merecido e justo” às empresas que contribuíram com as 50 bolsas de estudo.
Reiterando ainda que a oferta destas empresas aos alunos da UMinho “tem um
enorme significado” representando a possibilidade de muitos estudantes, que de
outra forma não conseguiriam desenvolver nas melhores condições o seu trabalho
na Universidade “este ato de generosidade destas empresas significa uma aposta
séria na formação destes jovens e por isso tudo aquilo que se puder dizer em
forma de reconhecimento deste gesto ficará sempre aquém”afirmou.
Para Paulo Rodrigues, esta reunião entre
todos estes benfeitores teve como objetivo principal “dizer obrigado” às
empresas solidárias. Dirigindo-se a estas disse “foram fantásticos em
solidariedade, esta reunião que hoje fizemos aqui é uma forma simbólica de vos
transmitirmos a nossa gratidão e encontramos nestes certificados uma forma de
materializarmos esse reconhecimento”.
Nas suas palavras de agradecimento que
dirigiu às empresas, Rui Vieira de Castro disse “o vosso ato mostrou a crença
na Universidade, a crença na formação, a crença na criação de condições
adequadas para estes alunos possam desenvolver o seu trabalho. Em nome da
Universidade agradeço-vos e esperamos que o exemplo que deram se possa
perpetuar”.
O Lions Clube de Braga não tem desenvolvido a
sua ação apenas na área da educação, mas tem também organizado ações na área da
saúde (como foi exemplo o que aconteceu no passado dia 22 de março na avenida
central em Braga) com o programa de educação e rastreios de saúde “Viver com
saúde” durante o qual estiveram 17 profissionais das mais variadas áreas que em
sete horas realizaram 1200 rastreios. Para além disso, em Braga o Lions é
responsável pelo peditório nacional de luta contra o cancro e apoia também 22
famílias de Braga que são doentes oncológicos, pagando-lhes não só medicamentos
como todas as suas despesas fixas, entre outras ações.
Com o seu mandato a terminar em junho
próximo, Paulo Rodrigues nota que o estado financia cada vez menos as
universidades, e à imagem do que já acontece noutros países (nomeadamente nos
EUA), tem que ser a sociedade civil a organizar-se e mobilizar-se no sentido de
complementar o Estado. “Nesse sentido o que o LCB fez foi mobilizar um conjunto
de empresas para apoiar os alunos da UMinho” disse. Esperando que a próxima direção
continue o trabalho feito e dê seguimento a esta iniciativa “espero que em vez
de 50 bolsas, a próxima iniciativa consiga 100 ou mais” acreditando que esta
ação de agradecimento às empresas proporcione que mais empresas apõem a
iniciativa no futuro” sublinhou.
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Mar/2014)
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