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O livro “História da Universidade do Minho” foi proposto
em 2010 pelo então presidente da Fundação Carlos Lloyd Braga, Luís Couto
Gonçalves, que por esta altura já planeava as comemorações do quadragésimo
aniversário da Universidade do Minho. Sem demora, Luís Couto Gonçalves
endereçou um convite a Fátima Moura Ferreira, docente do Instituto de Ciências
Sociais (ICS) da Universidade do Minho, para coordenar a “consagração escrita
de 40 anos de história.
A docente do ICS aceitou o convite e reuniu uma equipa
multidisciplinar que durante dois anos procurou diversas fontes e completou o
projeto de investigação intitulado “História da Universidade do Minho: da
criação ao presente. Dinâmicas sócio históricas e
expansão da rede universitária portuguesa”, que agora nos foi apresentado num
livro robusto de 415 páginas.
O atual presidente da Fundação Carlos Lloyd Braga, Carlos
Couto, continuou a apoiar o projeto iniciado pelo seu antecessor, sugerindo que
para além de um livro impresso fosse criado um livro digital, que juntasse
assim complementos multimédia e que se prevê que seja lançado até ao final do
corrente ano.
Na sessão de lançamento deste livro histórico, a
coordenadora, Fátima Moura Ferreira, agradeceu a todos os que contribuíram e
também a liberdade “emblemática do espírito universitário” de que gozou a sua
equipa na escrita deste livro, referindo ainda a tensão que sentiam entre
escrever um “grande artigo” e ao mesmo tempo sintetizar todos os dados que
encontravam.
A apresentação da obra neste evento ficou a cargo de
Eduardo Marçal Grilo, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, que referiu
sentir-se privilegiado ao ler este “magnífico livro da história da UMinho e do
Ensino Superior” antes da sua distribuição. Marçal Grilo explicou a divisão do
livro em 3 partes (Perspetivas, Fundamentos e Marcas) salientando a sua
importância na recolha de dados de diversas fontes, principalmente de “fontes
que vão desaparecendo”. O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian alertou
para o desconhecimento geral dos portugueses relativamente às universidades e
ao trabalho que lá se produz, ainda assim considera que “valeu a pena” criar a
UMinho, uma “instituição poderosa e robusta”.
Nesta cerimónia foi também dada a palavra ao presidente
da Fundação Carlos Lloyd Braga e ao Reitor da Universidade do Minho. Ambos
elogiaram o livro apresentado e relembraram as contribuições dos professores
Veiga Simão e Carlos Lloyd Braga. Houve ainda tempo para dois momentos musicais
protagonizados por alunos do Departamento de Música.
Texto: Marta Borges
(Pub. Jul/2014)
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