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Comunidade Academica de Azurém muito Solidária



Com início pelas 9h30 e término às 19h00, a
colheita não podia ter corrido melhor, com um posto fixo no hall da Escola de
Engenharia e o móvel na entrada do campus, a população universitária dividiu-se
pelos dois postos, mas juntou-se pela causa solidária. Doar sangue ao Instituto
Português do Sangue (IPS) e/ou fazer recolha para entrar na base de dados dos
dadores de medula óssea era o objetivo, e foram muitos os que pela primeira
vez, ou sendo já dadores habituais se dirigiram aos postos no intuito de
contribuir e ajudar.

Com a meteorologia a dar a sua contribuição,
a chuva deu tréguas e não chateou. Durante todo o dia, alunos, funcionários e
até externos aproveitaram a oportunidade e fizeram a sua dádiva. Uma dessas
alunas foi Ana Fernandes (Eng. Gestão Industrial), que ainda na fila e sem
saber se iria conseguir fazer a sua doação dizia que “todos devemos tentar
ajudar, pois nunca sabemos se um dia iremos precisar”. Aproveitando a “onda” da
colega, também Rui Baía do mesmo curso tinha acabado de decidir que iria tentar
pela primeira vez fazer a sua dádiva de sangue, algo que “já tinha ideia de fazer,
mas ainda não tinha tido a oportunidade”. Para este jovem, estas ações na
Universidade são muito boas, para além de terem as brigadas ali tão perto “o
facto de termos os amigos a motivar-nos e de virmos todos junto facilita as
coisas” disse.

Já reincidente, João Serra (Eng. Civil)
estava em pleno ato de doar sangue e mostrando-se bastante à-vontade contou que
iniciou as suas dádivas na UMinho e que “a vontade de ajudar os outros sempre
foi muita e por isso estas ações no campus tornaram a minha decisão muito mais
fácil”. Para o aluno, o gesto ?não custa nada e será para continuar mesmo
quando sair da Universidade” afirmou.

Quem também não perdeu a oportunidade de
mostrar a sua “veia” solidária foi Susana Peixoto, funcionária da Universidade
que é já uma dadora habitual e diz não perder uma oportunidade sempre que as
brigadas vão ao campus de Azurém. “Salvar vidas” foi o que a moveu ao ato que
diz não lhe custar nada e “pode fazer a diferença na vida de outra pessoa” refere.


Estas campanhas que tem como promotores a
Universidade do Minho através dos Serviços de Ação Social da UM (SASUM) e da
Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) é fruto de uma longa
cooperação com o Instituto Português
do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte que já dura há
mais de 10 anos. Algumas das técnicas já fazem estas brigadas na UMinho há
muitos anos e como referem “estas colheitas são sempre muito boas” referindo-se
não só há quantidade de inscritos como também à qualidade do sangue.

A UMinho quer continuar a ser líder do
Ranking Nacional de Dadores inscritos em Instituições de Ensino Superior, para
isso, dia 30 de setembro, as entidades organizadoras esperam mais uma vez a
adesão da comunidade na ação a decorrer no Campus de Gualtar, para que estas
colheitas continuem a ser uma grande ajuda para as reservas de sangue do IPS e
continuem a contribuir para o reforço da base de dados do Centro de
Histocompatibilidade da Região Norte. 


Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves

(Pub. Set/2014)

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