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UMinho debateu “Perspetivas da Língua Portuguesa”



A cerimónia de
abertura iniciou-se com a intervenção do reitor da UMinho. António Cunha que salientou
a colaboração intensa da Universidade do Minho no espaço da Língua Portuguesa. “Um
dos projetos estruturantes da atividade da Universidade do Minho no Mundo e com
grande impacto no espaço da Língua Portuguesa é o nosso RepositoriUM
Institucional”, afirmou.

António Cunha abordou
ainda a temática da internacionalização da Universidade em vários espaços e
dimensões, nomeadamente em países mais distantes, como o Brasil, Cabo Verde,
Angola, Timor-Leste, entre outros, acrescentando que é necessária uma maior “proximidade para concretizar os projetos e os objetivos da Universidade”. Terminou referindo que “um dos objetivos que deve nortear a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é usar o potencial da comunidade para
melhorar as condições de vida das populações e permitir o seu desenvolvimento”.

O crescimento do
número de estados-membros na CPLP foi um dos
temas em destaque na conferência. O presidente do Observatório de Língua
Portuguesa, Eugénio Anacoreta Correia, realçou a mais recente aquisição da CPLP: “a partir de agora, poderemos começar a incluir nos nossos propósitos e
programas a perspetiva de recuperação com a Guiné-Equatorial, que é desde há
dois meses estado-membro da CPLP”, afirmou.

Anacoreta Correia explicou
ainda o propósito do trabalho realizado pela Comissão Temática no sentido de “reforçar o conteúdo da sociedade civil na difusão, na promoção e na projeção
da Língua Portuguesa”.

Um objetivo
semelhante tem o Instituto Internacional da Língua
Portuguesa (IILP). “Planificar, executar programas de promoção, enriquecimento
e difusão da Língua Portuguesa, como veículo de cultura, educação e informação” é o objetivo principal do IILP, segundo a diretora executiva Marisa Mendonça.

A
importância da conferência “Perspetivas da Língua Portuguesa” foi também
destacada pelo representante permanente de Timor-Leste junto da CPLP, Antonito
de Araújo. “As temáticas abordadas nesta conferência é um reflexo de que a
Língua Portuguesa é um património vivo e vai descobrindo mais valências à
medida que se estende pelos quatro cantos do Mundo”, explicou.

A Língua Portuguesa e
as comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo foram o tema destacado pelo
secretário executivo da CPLP, Murade Murargy. O representante da CPLP salientou
que a Língua Portuguesa é “a quarta língua mais falada no Mundo, a língua mais
falada no hemisfério-sul, a quinta mais falada na internet e a terceira mais
falada nas redes sociais”.

A relação entre a
Galiza e as comunidades de Língua Portuguesa foi debatida em seguida com a
intervenção do secretário-geral de Política Linguística
da Xunta de Galicia, Valentín García Gómez.

“O potencial económico
da Língua Portuguesa” foi o título da primeira sessão da conferência, que
contou com a presença do chefe de gabinete da presidência da Galp Energia, José
Sequeira Nunes, do consultor da Presidência da República de Portugal, Tiago
Pitta e Cunha, e do co-CEO da Primavera BSS, José Dionísio. A moderação esteve
a cargo do diretor-adjunto do jornal ?Expresso?, Nicolau Santos.

O debate sobre a
língua portuguesa continuou à tarde com vários temas, encerrando pelas 19h00.

 

 

Texto: Andreia Cunha


(Pub. Out/2014)

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