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ESE festeja 102 anos com desejo de instalações de raiz em Gualtar



Atualmente em
instalações provisórias, a ESE reclama a necessidade de uma casa, criada de
raiz e adaptada aquilo que são as suas necessidades, físicas e humanas, de
maneira a conseguirem desenvolver da melhor forma as suas atividades de ensino
e investigação “A melhor prenda de aniversário seria uma escola nova, de raiz” disse a presidente.

Na cerimónia marcaram
também presença, o Reitor, António Cunha, o presidente
da Associação de Estudantes da ESE, Diogo Pereira, bem como, o professor Josep
Medina, da Universidade de Barcelona, que proferiu a palestra “A racionalidade
prático-reflexiva: Descobrir a natureza do conhecimento em Enfermagem”. 

Isabel
Lage destacou ainda alguns atributos e particularidades da ESE, como o facto de
ocuparem o primeiro lugar no ranking das escolas de enfermagem, afirmando que a
Escola teve “uma procura muito superior à oferta”. Para além disso, a ESE que
tem apostado cada vez mais na investigação “passou a integrar este ano o único
centro nacional de investigação em enfermagem”, sendo que tem aumentado as suas
publicações e participações em projetos.

“Para barco sem rumo, não há vento favorável”,
foi com esta citação de Lúcio Séneca que o Reitor iniciou o seu discurso de
congratulação com a Escola aniversariante. 


Antonio Cunha referiu ainda que «Mesmo que os ventos sejam fracos, devemos
definir um rumo e lutar para atingir o destino traçado», pretendendo salientar
o esforço que tem vindo a ser feito para integrar a Escola de Enfermagem em
novas instalações no Campus de Gualtar. Afirmando que a construção do novo edifício
consta do Plano Estratégico 2020, mas para isso a ESE terá que se reposicionar
e alargar o seu âmbito de atividade, tendo que obrigatoriamente assumir a
investigação como fator de afirmação.

Josep Medina, na sua
conferência sobre o conceito de “Enfermagem” abordou as
críticas profissionais, pedagógicas e epistemológicas mais frequentes, expondo
ainda algumas das suas vastas experiências pessoais e deixando alguns conselhos
para o corpo docente e discente presente.

O público presente
pode ainda contemplar um breve momento musical a cargo do Coro de Câmara da
Universidade do Minho, ao qual sucedeu a habitual entrega das cartas de curso e
diplomas aos correspondentes graduados, havendo ainda a oportunidade de
atribuir os prémios “Livraria Almedina” que galardoava os melhores alunos
bolseiros com um vale remente à aquisição de livros.

 

Texto: Roberto
Correia 


(Pub. Nov/2014)

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