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UMinho recebeu IV Encontro Nacional de Provedores do Estudante do Ensino Superior



A
sessão de abertura contou com a presença do reitor da UMinho, António Cunha, da
vice-presidente do Conselho Geral da UMinho, Isabel Furtado, do presidente da
Associação Académica da UMinho, Carlos Videira, e do Provedor do Estudante da
UMinho, António Paisana.

Sobre
este Encontro, para António Paisana, “estas ocasiões servem para moldar a nossa
experiência e as práticas futuras”. Na sua última participação como Provedor
afirmou ainda que, a tarefa reside sobretudo em “ajudar as pessoas a
ajudaram-se a elas próprias”.

Para
o presidente da AAUM, num primeiro
momento, a figura do Provedor foi vista com “desconfiança” por parte dos
estudantes, muito devido à conjuntura da sua criação (no âmbito do RJIES em
2010). Contudo, nos tempos que correm revelou-se um exercício bastante “útil”,
muito por causa da gestão “sempre com uma lógica de cumplicidade” disse.

Carlos
Videira aproveitou para enaltecer não só a figura do Provedor, como também a
pessoa de António Paisana “Se a experiência do
exercício da função terá sido ímpar na nossa Universidade, é sobretudo a ele
que o devemos” afirmou. Sublinhando a “independência
e genuinidade” com Antonio Paisana assumiu
o cargo e defendeu de forma “incondicional os direitos dos estudantes com os
quais lidou, sem transigências, sem abdicações, sem
meter no bolso valores e princípios.
 Pela
dedicação e generosidade com que serviu todos aqueles que a ele recorreram”.

Videira terminou, transmitindo em seu nome, da
AAUM e de todos os estudantes, um obrigado “pelo exemplo e pelo legado que nos deixa”,
sentenciou num final de discurso emocionado. O dirigente associativo assumiu,
ainda, que António Paisana se tornou, por tudo que é, na “maior referência
pessoal”da sua vida.

Para
António Cunha, um provedor deve ser “considerado um lugar em construção, face à
cultura e identidade de cada instituição”. De acordo com este, o modo de
atuação dos vários provedores das várias universidades e politécnicos devem
variar conforme os contextos em que estão inseridos.

O
reitor aproveitou ainda para evidenciar que os dois últimos anos de mandato “foram desempenhados de modo brilhante? e que este facto marcará, para o
futuro, a figura do Provedor na Universidade do Minho.

Isabel
Furtado é da opinião que esta função, na UMinho, está a ser desempenhada
através de princípios de “neutralidade” e “imparcialidade?. “Este papel tem
sido fundamental e os estudantes reconhecem a utilidade da sua criação, mas
ainda há muito a fazer”, afirma. Para além disso, a Vice-presidente do Conselho
Geral referiu ainda que, a figura promoveu a aproximação entre a reitoria, o
Concelho Geral e os estudantes.

Seguiu-se, mais tarde, a tertúlia “Desafios da
Educação Superior no Século XXI”, proferida pelo presidente do Conselho
Nacional da Educação, David Justino.

Segundo
este “falta-nos sentido de futuro e na educação ainda mais”. O presidente da
CNE é da opinião que as pessoas preocupam-se demasiado com os problemas do
presente e não têm ideias para o longo-prazo.

Para
David Faustino, o grande desafio para o Ensino Superior Português é o
financiamento e apela a que se teste o mesmo “de forma individualizada,
premiando o bom desenvolvimento do percurso académico de cada aluno”.

Outra
das ideias deixadas é que se devia pensar em
compatibilizar universidades mais generalistas com outras mais especializadas. Para
isso, defende o encerramento de cursos, mas não de instituições. “Devemos
trabalhar numa estratégia onde cada estabelecimento se possa especializar em
nichos científicos onde sejam mais fortes”, reitera o presidente.  

Texto: Telmo
Crisóstomo 


(Pub. Nov/2014)

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