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Os
Bomboémia inauguraram o palco do Theatro Circo nesta noite de festa, e durante
cerca de seis horas foram 16 os Grupos Culturais que pisaram o chão desta
emblemática sala de espetáculos da cidade de Braga.
As
primeiras atuações foram realizadas pelas Tunas de Medicina da Universidade do
Minho, pela Afonsina e pela Gatuna, que mostraram os seus temas mais recentes.
O Grupo de Fados e Serenatas veio mudar o ritmo, presenteando o público com
três fados.
A
Tun’obebes – Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho, voltou a
trazer ao palco o som caraterístico das tunas e deu depois lugar ao grupo
estreante, o Grupo Folclórico da Universidade do Minho. Este grupo sublinhou
que devemos “estar orgulhosos, e não envergonhados, das nossas tradições” e
mostrou claramente o que queriam dizer com tal afirmação.
O
momento seguinte pertenceu ao Grupo de Jograis que, com a sátira que lhes
conhecemos, desmistificaram a existência de caldo verde na cantina e puseram
toda a plateia a rir. Antes do intervalo houve ainda tempo para a Azeituna
subir ao palco, animar o público e divulgar o festival “Celta”, que vai
decorrer nos próximos dias 12 e 13 de dezembro.
A
segunda parte do espetáculo começou com a Ordem Profética (Opum Dei), que com a
sua já habitual irreverência, relembrou episódios da vida pública da Academia e
do nosso país. Os IPUM – Associação de Percussão da Universidade do Minho, foi
o grupo cultural que se seguiu. Os “azuis dos bombos”conseguiram dar música
mesmo com as luzes apagadas (a pedido deles) e apelaram à solidariedade de
todos para arranjarem um novo local de ensaios.
O
Coro Académico da Universidade do Minho cantou o Hino da Academia, pondo toda a
audiência em pé, e apresentou também um novo tema. Seguiu-se o Teatro
Universitário do Minho, que exibiu o seu mais recente projeto: a interpretação
de textos do “Manual da Felicidade”, da autoria de João Negreiros.
A
noite já ia longa, mas ainda havia tunas à espera para
mostrar o seu trabalho. A Augustuna interpretou os temas “Vinho do Porto”, “Vinho verde” e “Já passa da hora de fechar” de forma bem-disposta. Depois foi
a vez da tuna feminina estreante, Tun’ao Minho, subir ao palco e mostrar três
dos seus temas. A Tuna Universitária do Minho, a mais antiga desta “mui nobre
Academia”, encerrou esta celebração com o estilo divertido com que já nos foram
habituando.
Texto:
Marta Borges
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Dez/2014)
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