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Engenharia civil continua imprescindível na sociedade atual



 

Ao longo de
todo o curso, este projeto permite oferecer bolsas de estudo e mérito que equivalem
ao pagamento das propinas a 45 alunos do Mestrado Integrado em Engenharia
Civil, num pacote financeiro na ordem dos 250 mil euros. Além disso, é uma
iniciativa que proporciona uma oferta de estágios e um duplo diploma, entre
outras ações, durante três anos.

Jorge Pais, docente de Engenharia Civil, alertou para a
extrema relevância do mundo da engenharia, sobretudo a engenharia civil, para o
crescimento e desenvolvimento da vida social. Sendo uma área que está em
qualquer lugar e que a sociedade carece substancialmente, a qual merece ser estudada
e a maior consideração.

Segundo afirmou “a cada ano há 15 bolsas para oferecer aos
estudantes”, contudo, somente foi possível conceder a seis, dado que foi
exatamente este, o número de alunos que entraram para o curso este ano letivo.
Um número bastante assustador, que “não serve para a
quantidade de empresas que estão sempre a necessitar de engenheiros”, citou o
engenheiro e docente da academia minhota.

Até há poucos anos, a média do número de alunos por ano que
chegavam ao curso de Engenharia Civil na UMinho rondava mais de uma centena.
Neste sentido, Jorge Pais mencionou que “há dois anos, quando se verificou esta
crise de vocações em Engenharia Civil, a UMinho colocou 20 alunos”, isto é,
existe uma clara e evidente diminuição do número de alunos de um ano para
outro.

Com o objetivo de combater o quadro preocupante do número
de candidatos ao curso, e para que as empresas contrariem a tendência e evitem que, no
futuro, Portugal tenha de importar engenheiros civis, a iniciativa de
cooperação entre a Universidade e determinadas empresas permite incentivar o interesse
dos alunos pela área da Engenharia Civil, de forma a reverter todo este cenário
de quebra de procura e uma excelente oportunidade para alcançar um início de
carreira profissional.

As empresas que participam neste projeto são: ABB, ascendi, CASAIS, CJR, cype, dst group,
MOTA ENGIL, e tabique xispoli.

Na exposição das suas ideias, Jorge Pais
sublinha que, nos últimos tempos, tem-se verificado uma forte diminuição ao
nível da construção em Portugal, no entanto, há várias empresas portuguesas que
estão inseridas em mercados externos com engenheiros nacionais. Acrescenta
também que em muitos países da Europa há uma falta acentuada de engenheiros, o
mesmo acontece em países africanos e da América Latina, locais onde as empresas
portuguesas se mostram cada vez mais ativas. 

No final da
cerimónia, o reitor António Cunha, expressou uma especial saudação aos
estudantes, proferindo algumas palavras de satisfação e de entusiasmo. Além disso, ressaltou a ideia que é muito importante
estabelecer uma formação qualificada e garantir um maior bem-estar à comunidade
estudantil.

 

Texto: Marta
Alves

Fotografia: Nuno Gonçalves         


(Pub. Dez/2014) 

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