Publicado em Deixe um comentário

“O ano de 2014 foi um ano de uma ligeira recuperação económica…”



Carlos Silva (Administrador), Fernando
Parente (Diretor do Departamento Desportivo e Cultural), Susana Silva (Diretora
do Departamento Financeiro), Celeste Pereira (Diretora do Departamento
Alimentar) e Isabel Rêgo (Diretora do Departamento Apoio Social) formam a
equipa que lidera os SASUM nas suas áreas principais, os quais têm sido
responsáveis por colocar os Serviços no patamar de excelência que ocupa
atualmente, coadjuvados por uma extensa equipa de funcionários e colaboradores.

Carlos Silva, Administrador dos SASUM faz um balanço
positivo de 2014 “foi um ano de uma ligeira recuperação económica, em relação
ao ano anterior que tinha sido um ano particularmente difícil”. Sublinhando que “Como prestamos serviços de âmbito social aos alunos em várias vertentes
(alimentação, alojamento, desporto, entre outros) acabamos por ter a noção da
evolução da procura destes serviços em função da capacidade económica das
famílias dos alunos da UMinho”. Segundo o Administrador, o balanço acaba por
ser positivo pois “grande parte dos objetivos foram cumpridos, com exceção
daqueles de não dependem apenas dos nossos serviços, nomeadamente os da criação
de novas infraestruturas, quer na área alimentar, quer na área desportiva” disse.

O mesmo otimismo é partilhado pelos quatro
diretores, pois segundo Fernando Parente apesar do “contexto socioeconómico que
se vive em Portugal não ser o mais favorável ao aumento da procura de serviços
desportivos, poderemos no entanto considerar que a atividade do departamento
foi positiva”. Já Isabel Rego refere que “
O balanço é francamente positivo”, destacando até que foram inclusive “melhorados os resultados face ao ano letivo anterior, em relação a todos os
Setores do Departamento”. 

Na mesma linha, Susana Silva afirma que “O balanço é
bastante positivo” pois os objetivos do DAF “foram atingidos de uma forma
geral”. Já Celeste Pereira refere-se a 2014 como “
um ano interessante”, salientando a inversão do “decréscimo observado no ano de 2013 que contrariou a nossa tendência de
crescimento dos últimos anos”, bem como o excelente resultados de outros
projetos, quer no que toca ao sistema de segurança alimentar, o projeto de
Alimentação saudável na UM, o serviço de Take-away, semanas temáticas,
workshops temáticos, o Movimento Menos Olhos do que Barriga, afirmando que “tentamos
estar onde o cliente precisa de alimentação!”

Apesar de a
conjuntura ser difícil, das dificuldades impostas a vários níveis e que se
refletem nas diferentes vertentes dos Serviços, os SASUM tem sabido e
conseguido adaptar-se com uma gestão eficaz e eficiente, com objetivos e metas
bem definidas, nunca perdendo o seu sentido de missão que é a vertente social.


Administrador, Carlos Silva


Numa conjuntura de crise e com as
dificuldades que daí advêm, como caracteriza a gestão dos SASUM em 2014?

Decorrente dos nossos sistemas de qualidade, ISO 9001:2008 em todos os seus processos, bem como, a
certificação de acordo com o referencial normativo ISO 22000:2005 na área
alimentar, a nossa gestão é planeada e monitorizada, ou seja, durante todo o
ano estamos atentos a possíveis desvios dos indicadores de gestão de modo a que
possamos cumprir os objetivos da gestão, nunca descurando a vertente social que
está inerente à nossa missão.

Somos
o Serviço de Acção Social que tem percentualmente o menor
orçamento de
estado (OE), esta componente só representa 22% do nosso orçamento global, ou
seja, nós temos de produzir e aumentar a receita de modo a perspetivar a
melhoria dos diferentes serviços, sempre numa perspetiva sustentável.

Só é
possível gerir desta forma quando todo o trabalho de gestão é realizado em
equipa, envolvendo nas várias fases todas as pessoas da organização, já que
todos temos objetivos a cumprir.


Quais foram os
principais feitos ou desenvolvimentos dos SASUM no ano que agora termina?

A conquista do nível de excelência da nossa
organização é sem dúvida a que mais se destaca nos últimos anos. A forma como
os nossos trabalhadores evoluíram, face ao investimento que é feito todos os
anos em formação, a forma como esta cultura de excelência foi transposta para
dentro da organização, através da ação dos responsáveis de cada área, fez com
que os projetos e os objetivos fossem concretizados.

Para além das vertentes materiais de melhoria de
infraestruturas (alimentares, desportivas e nas residências), e de criação e
melhoria dos serviços prestados, verificados pelos nossos indicadores de
gestão, penso que o mais importante são os recursos humanos da organização e o
investimento direto que realizamos nestas equipas, porque esta deverá estar toda
alinhada para mais facilmente atingirmos os objetivos globais da organização.


Os SASUM continuam
com vontade de crescer ou estamos em fase de consolidação?

Estamos numa fase em que temos de consolidar os recursos humanos, já que
estamos num período onde temos muitas saídas e muitas entradas de pessoal, nos
sectores mais operacionais. No entanto, para esta consolidação é importante ter
recursos financeiros e por isso temos de ter um crescimento incremental,
criando novos serviços e novas infraestruturas.


Quais são as
projeções para 2015?

As projeções para 2015, passaram por fornecer todos os nossos serviços de
modo a obter a satisfação de quem os procura, queremos sempre fornecer mais
serviços, aos melhores preços e queremos ter alunos e uma comunidade satisfeita.

Ao nível das infraestruturas, um dos projetos mais importantes para 2015
são aqueles que podem ajudar a consolidar a vertente financeira dos SASUM, numa
lógica social, ou seja, são sempre projetos que visam a criação de novas
infraestruturas que vão permitir aumentar a oferta de serviços na Universidade
do Minho. Temos identificadas necessidades ao nível da alimentação, neste caso,
uma infraestrutura ao nível do restaurante panorâmico em Guimarães. Ainda não
temos apoio financeiro para este projeto mas acreditamos que será possível
concretizar este objetivo
, vamos ter de encontrar na nossa gestão a
folga financeira suficiente para criar esta infraestrutura, no curto prazo, vai
ser difícil, mas não me parece impossível.

Também
teremos melhoramentos na vertente desportiva, de modo a que a toda a comunidade
(interna e externa) possa desenvolver múltiplas atividades desportivas a muito
baixo custo.


Acha que a comunidade
académica reconhece todos os esforços do SASUM para melhorar o bem-estar da
mesma?

Não tenho dúvidas, uma das vertentes mais importantes que temos na nossa
organização é o facto de serem avaliados constantemente por toda a comunidade
académica, através de questionários de recolha de opinião, através de recolha
de sugestões e reclamações que nos obrigam a ser cada vez melhores e também
para irmos ao encontro das suas expectativas. Nas avaliações que realizamos
sentimos de forma clara o reconhecimento da comunidade académica.

Também é importante salientar que sentimos este reconhecimento dos órgãos
principais da Universidade do Minho, do Conselho Geral e do Reitor da
Universidade do Minho, através dos pareceres que são emitidos pelos órgãos da
Universidade.

No início de 2014 também vencemos
o
Prémio de Excelência no Trabalho 2013, ficamos em 1º lugar, na categoria das grandes empresas
do Sector Público, foi para nós o reconhecimento do exterior, da sociedade em
relação às nossas metodologias e condições de trabalho. Para nós é muito
importante vir alguém de fora e dizer, vocês são uma unidade de excelência,
vocês em Portugal são uma referência na administração pública.


Que mensagem de fim
de ano gostaria de deixar à comunidade académica?

Aproveitem a oportunidade para fazer e usufruir de tudo que poderem na
UMinho, nas vertentes da ação social. Venham às nossas cantinas, pratiquem
desporto, venham aos complexos desportivos, fiquem nas nossas residências,
aproveitem as nossas vivências, sejam felizes e cumpram o vosso objetivo o mais
rápido possível.
Durante o tempo que cá estiverem aproveitem
ao máximo. Usem e abusem dos nossos Serviços! Nós somos a vossa família na
Universidade do Minho.



Fernando Parente


Qual o balanço do Departamento Desportivo e Cultural, do
ano que agora termina?

Continuamos a dar resposta a cerca de 10.000
utilizadores nas nossas unidades desportivas para cerca de 250.000 usos, a
recebermos cerca de 150 eventos por ano e a ter os nossos utentes
significativamente satisfeitos. Para além da atividade traduzida nestes números
realizamos ainda o Campeonato Mundial Universitário de Andebol em agosto
passado na Cidade de Guimarães e que foi um grande sucesso desportivo e
organizativo. Como é normal acompanhamos e demos um grande apoio à divulgação
da atividade cultural da Academia.


Como caracteriza o trabalho levado a cabo pelo
Departamento neste último ano?

Não foi um ano fácil, principalmente porque
adicionamos ao nosso programa regular o Mundial Universitário de Andebol, mas
também se traduziu numa oportunidade de criar competências e melhorar o
prestígio nacional e internacional da Universidade do Minho. O balanço como foi
dito anteriormente, é positivo e gratificante. Os nossos recursos humanos
estiveram como sempre à altura dos desafios dando resposta com bastante
competência a todas as solicitações de quem nos procura e aos desafios que
foram lançados.


Os objetivos foram atingidos?

São inúmeros os objetivos que fixamos
anualmente no âmbito da atividade do Departamento, diríamos que cerca de 90%
foram atingidos, tendo aqueles que se relacionam com a capacidade de gerar
receita para continuar a investir na qualidade do serviço aqueles que são mais
afetados devido à falta de capacidade financeira que as famílias e por
consequência dos estudantes sentem atualmente.


A crise é uma realidade. Como tem conseguido o Departamento
enfrentar esta fase?

Embora o nosso serviço se oriente na lógica
de preços sociais para os estudantes, sentimos que mesmo assim é difícil para
estes, por vezes, manter uma atividade regular em determinadas atividades
desportivas. Os SASUM lançaram e continuarão a lançar atividades que consigam
manter os atuais praticantes e recrutar novos aderentes sem que as taxas a
pagar sejam uma barreira para praticar desporto na sua Universidade. Vamos
continuar a organizar atividades e serviços que mantenham a sustentabilidade
dos serviços e aumentar o número de utentes.


Quais os projetos e metas do Departamento para o próximo
ano?

Vamos manter as mesmas metas, que andarão nos
10.000 utilizadores, 250.000 usos, 150 eventos e o projeto de maior envergadura
será o Campeonato Europeu Universitário de Andebol a realizar em agosto de
2015, em Braga.


Quais são as maiores preocupações do Departamento para o
ano que se avizinha?

As nossas maiores preocupações vão sempre
para os estudantes que não praticam desporto, vamos tentar ser mais criativos e
consequentes com este público e tentar aumentar o número de estudantes ativos
na prática de atividade física e desporto, quer seja com atividade regular,
quer seja com eventos de promoção dos serviços.


O que podem esperar os utentes para o novo ano? Há alguma
novidade ou surpresa?

Passados 20 anos da existência do serviço
desportivo estamos numa fase de revisão do que foi feito e que orientação ou
rumo deveremos tomar, sempre numa lógica de chegar a mais gente e com qualidade
de serviço. Lançaremos certamente algumas atividades e serviços novos ainda em
setembro de 2015, ou até mesmo antes.


Os serviços desportivos da UMinho são uma referência em
termos nacionais e internacionais. Cerca de 40% dos estudantes da UMinho
pratica desporto nas instalações desportivas dos SASUM estando ao nível das
melhores praticas europeias. A que se deve esta performance?

Existem 3 questões das quais os SASUM não
abdicam em termos de aproximação estratégia e desenvolvimento do desporto na
Universidade do Minho. Desde logo trabalhar no sentido da democratização do
acesso ao desporto, numa lógica de desporto, organizando os serviços em função
da procura de todos os estudantes; o envolvimento e comprometimento dos
recursos humanos com o desenvolvimento, qualidade do serviços, e ser uma
referência internacional no âmbito do desporto universitário, desde o
administrador até aos níveis mais operacionais; e a relação e trabalho diário
com AAUM no sentido de dar as melhores condições aos estudantes, nomeadamente
aqueles que estão envolvidos na competição desportiva universitária.


Uma mensagem à Academia?

Que 2015 seja um ano de realizações pessoais,
e que dentro destas, exista um cantinho para a prática desportiva e atividade
cultural, porque estas tornam a “nossa vida” melhor preenchida.



Susana Silva


Como caracteriza o
trabalho levado a cabo pelo Departamento neste último ano?

R: Decorrente dos sistemas que estão
implementados na Administração Pública (AP) em geral, e sendo o DAF um
departamento dos SASUM, que é um organismo da AP, o trabalho é muito
burocrático. O DAF é um departamento que tem acompanhado todas as alterações legais,
fiscais e contabilísticas e para além disso outras alterações que são
iniciativa da gestão. É um trabalho que exige muita atualização,
acompanhamento, rigor e legalidade acima de tudo. Durante o ano de 2014, o DAF
acompanhou todas as evoluções e com muito esforço de toda a equipa e com a
colaboração em especial do setor de Informática, que é um setor do Gabinete do
Administrador (GA), tem conseguido corresponder a todas as mudanças.


Os objetivos foram
atingidos?

Os objetivos operacionais foram todos atingidos e alguns deles foram mesmo
superados. Alguns dos objetivos superados foram: a realização de auditorias
financeiras internas, (foram realizadas 21 auditorias no total, desagregadas na
área de existências e disponibilidades), o prazo médio de pagamentos, a
realização de ações de formação internas aos colaboradores dos DAF, o
cumprimento das obrigações legais e internas. Os restante objetivos foram
atingidos exceto o objetivo que diz respeito à reetiquetagem de todos os bens
de imobilizado segundo o sistema RFID (Sistema de rádio frequência) que não foi
atingido devido a problemas de natureza informática que impediram a
concretização do mesmo.

 

Como responsável pela
área financeira dos SASUM. Quais têm sido as maiores dificuldades dos Serviços
neste período de crise? Qual a área ou de que forma têm sido maior o impacto
financeiro no orçamento dos SASUM?

Nestes tempos de crise, a maior dificuldade
tem sido a gestão de recursos financeiros que estão cada vez mais escassos, por
um lado porque as transferências do Orçamento de Estado são cada vez menores e
por outro lado, também porque as receitas próprias também diminuíram, apesar de
em 2014, já se notar algum crescimento relativamente a 2013.

Outro aspeto muito importante que se torna
muito difícil de gerir, é que o acréscimo de trabalho devido às exigências
impostas, que não têm sido acompanhadas de motivações socais para os
trabalhadores.

Em relação à(s) área(s) que têm tido maior o
impacto financeiro no orçamento dos SASUM é a área alimentar e alojamento de
forma positiva, ou seja, são as áreas que têm tido um impacto maior no
orçamento dos SASUM de forma positiva.


Quais os projetos e
metas do Departamento para o próximo ano?

O principal projeto para o ano de 2015 seria
terminar a
reetiquetagem de
todos os bens de imobilizado segundo o sistema RFID (Sistema de rádio
frequência). Contudo, para a concretização deste projeto estamos dependentes
dos sistemas informáticos, que nem sempre correspondem dentro dos prazos que
esperamos. Como objetivos, ou metas o DAF, podemos elencar, nomeadamente:

·        Realização de auditorias internas, de forma
permanente, com o objetivo de consolidar as metodologias de prevenção e erros
ao nível dos caixas, imobilizado e existências;

·   Dar formação aos trabalhadores do DAF e eventualmente
estender algumas ações a todos os trabalhadores dos SASUM e da UMinho sobre
temas de interesse geral;

·        
Dar continuidade ao
sistema de contabilidade analítica digráfico, com elaboração dos mapas do
POC-Educação para o ano letivo 2014/2015 (setembro 2014 a agosto 2015);

·        
Dar cumprimento às obrigações legais (Direção
Geral do Orçamento, Tribunal de Contas, etc) e internas (Administrador e
responsáveis dos departamentos) previstas no calendário contabilístico

·      Proceder à atualização do MCI de acordo com
os procedimentos definidos na certificação dos SASUM, segundo a NP EN ISO
9001:2008 e a NP EN ISO 22000:2005;

·  Zelar pelo cumprimento dos indicadores
definidos no âmbito da Certificação da Qualidade, nomeadamente: Prazo Médio de
Pagamentos; Prazo Médio de Recebimentos; Desvio nos Inventários (produtos
simples); Prazo médio da conclusão dos processos de abate.

 

Quais são as maiores
preocupações do Departamento para o ano que se avizinha?

As preocupações do Departamento são sempre
atingir os objetivos a que se propõe, com critérios de economia e eficiência. 
Contudo, as minhas preocupações em
particular, como responsável do departamento, prendem-se com as questões
sociais que são fontes motivadoras para os colaboradores. Pois se os
trabalhadores estiverem desmotivados não conseguiremos atingir os objetivos
propostos. O DAF funciona em equipa e sem esse espírito não conseguimos atingir
os objetivos!


Uma mensagem à Academia?

Para os estudantes a
mensagem é de âmbito social, reforçando o Lema: A Tua Família na Universidade.


 

Celeste
Pereira


Como caracteriza o trabalho levado a cabo pelo
Departamento neste último ano?

Como sempre, em todos os anos que trabalho
nos SASUM, trabalho intenso, dedicação máxima e profissionalismo. O
departamento alimentar tem feito um percurso importante para a sua afirmação
como departamento com serviço de qualidade e de referência. No contexto de
instituição de ensino superior, o departamento alimentar é talvez o
departamento da UM, relativamente ao número de colaboradores (136 em 2014) com
baixa formação académica. Neste sentido, o desafio da afirmação é enorme. Mas
penso que temos hoje um departamento alimentar visto e avaliado como uma
mais-valia pelo serviço que presta a todos os níveis.


Os objetivos foram atingidos?

Ainda não fizemos o balanço total de todos os
objetivos operacionais, mas os objetivos estratégicos foram atingidos e muitos
foram superados! Indicadores de higiene, objetivos de formação, objetivos de
comunicação foram certamente superados.


A crise é uma realidade. Como tem conseguido o
Departamento enfrentar esta fase?

Percebemos o ano passado a dificuldade
acrescida de alguns alunos e mesmo outros elementos da comunidade académica. A
estratégia que definimos para esta fase foi simples:

§  Não aumentar preços, principalmente ao nível dos
alimentos básicos que podem compor um pequeno-almoço/lanche ou almoço, como o
leite, pão, sopa, fruta. É possível fazer uma refeição completa e saudável nas
nossas unidades por valores muito mais baixos do que os praticados no exterior;

§  Não aumentamos, em 2014, o preço das refeições
subsidiadas, apesar do enquadramento legal existente assim o definir. Neste
sentido, nenhum aluno nosso consegue fazer no exterior uma refeição equilibrada
e completa pelo preço que paga nas nossas cantinas; e em 2015 vamos
comparticipar o preço da refeições subsidiadas, sendo que um pack de 10 senhas
custará 23,50€.

§  Diversificamos o serviço dos bares, colocando mais
produtos à disposição nas diferentes unidades;

§  Diversificamos os pontos de venda e a oferta das
refeições de take-away que constituem uma alternativa conveniente e muito
acessível de refeição para casa.


Quais os projetos e metas do Departamento para o próximo
ano
?

Os projetos do departamento alimentar para o
ano de 2015 serão alinhados com a estratégia dos últimos anos. Não será de
esperar nenhuma mudança radical. Teremos objetivos operacionais alinhados com a
estratégia e, para esses objetivos, metas que nos permitam uma evolução e
melhoria continua. Os colaboradores do departamento alimentar terão também os
seus objetivos alinhados com a estratégia definida como habitualmente, numa
perspetiva de trabalho de equipa permanente.


Quais são as maiores preocupações do Departamento para o
ano que se avizinha?

Talvez os recursos humanos sejam a maior
preocupação do departamento alimentar nos próximos anos. Temos uma parte
significativa do departamento com idades avançadas. Temos pessoas que trabalham
desde os 13, 15 anos, têm uma vida imensa de trabalho no seu percurso… estas
pessoas continuam a ser muito válidas para a organização, mas apresentam
algumas limitações, em especial físicas, para a aprendizagem e evolução. Neste
sentido, teremos o desafio de tentar continuar o nosso trabalho com o mesmo
empenho e missão neste enquadramento!


O que podem esperar os utentes para o novo ano? Há alguma
novidade ou surpresa?

Os clientes podem esperar do departamento
alimentar a mesma dedicação e empenho em servi-los sempre melhor, que temos
tido ao longo destes anos. Existimos para servir os nossos clientes! Assim
queremos continuar! Teremos com certeza sempre algumas surpresas para dinamizar
a nossa atividade, agradar aos nossos clientes e atrair novos, que também é
muito importante.


Os serviços alimentares da UMinho são atualmente uma
referência. Quais são as mais-valias deste serviço?

O sistema de gestão de segurança alimentar é
uma mais-valia reconhecida deste departamento. A qualidade e a segurança
alimentar são os nossos pilares de orientação.

Apesar das circunstâncias incontornáveis do
país, ter uma equipa motivada e profissional é outra mais-valia do
departamento. O atendimento e o serviço fazem-se com pessoas. Estamos onde
estamos pela evolução que fizemos com as pessoas. Não somos perfeitos, mas
queremos ser!!


Pelos estudos que têm feito, qual o feedback que têm
recebido dos utentes acerca do vosso serviço?

Aumentamos, mais uma vez em 2014 o índice de
satisfação global dos nossos clientes (85,3%!). Resultado obtido da aplicação
de 5000 questionários. Penso que os números falam por si. Ficamos muito
satisfeitos com esta evolução contínua. É o fruto do nosso trabalho e
dedicação! Agradecemos muito à comunidade académica por todo o feedback que nos
vai dando ao longo destes anos. Dos inputs dos nossos clientes, nasceram muitas
melhorias. Se queremos ser melhores ainda, terá de continuar a ser assim.

Tentamos promover uma relação de proximidade
com o cliente. Sempre que recebemos uma sugestão, ou pedido de esclarecimento,
seja pela via que for, o cliente recebe a nossa resposta. Queremos que percebam
que a opinião dos clientes é essencial para podermos servi-los como pretendem!


A comunidade académica reconhece todo esforço
desempenhado pelo departamento?

SIM! A grande maioria sim. É certo que não
conhecem o detalhe do esforço e nem uma ínfima parte do trabalho que
desenvolvemos, mas isso tem a ver com o facto de estarmos mais focalizados em
fazer do que em mostrar, o que não é um problema. Importante é que os clientes
valorizem o resultado final. E valorizam. Nós sentimos isso.


Uma mensagem à Academia?

A minha mensagem para 2015 será de esperança.
Que seja um ano com muita saúde e VIDA. Desejo que as pessoas possam viver um
bocadinho menos preocupadas com o plano material para se dedicarem à família.
Sinto que as famílias por várias circunstâncias da vida estão a passar para
segundo plano, o que é mau sinal para a evolução da nossa sociedade. A família
deve ser o nosso pilar!

Desejo que 2015 seja um ano próspero em todos
os planos e que seja um ano de POUCO DESPERDÍCIO: sempre com “Menos Olhos do que
Barriga”, também nesta época de Natal!! Tudo o que nos sobrar, poderá servir a
outros!!!



Isabel Rêgo


Como caracteriza o trabalho levado a cabo
pelo Departamento neste último ano?

Neste último ano
letivo, temos sentido uma procura muito mais premente dos alunos, no âmbito da
atribuição de bolsas de estudo e alojamento, a que procuramos dar resposta,
sendo que os recursos humanos e financeiros se mantêm aos níveis dos outros
anos, o que dificulta a nossa tarefa e nos exige um esforço redobrado no
sentido de dar resposta às cada vez maiores carências que os alunos denotam.

No ano que está
prestes a terminar e volvido o ano letivo 2013/14 e praticamente o 1.º
trimestre do ano letivo 2014/15, continuamos a trabalhar com o máximo empenho
profissional e pessoal, transcendendo diariamente o horário laboral, para
conseguir concretizar todos os objetivos definidos no sentido de prestar um
serviço de alta qualidade aos utentes deste Departamento.

A excelência nos
serviços prestados implica um método de trabalho extremamente organizado e
multidisciplinar, para que todos os Setores estejam sincronizados e
direcionados para a célere e ponderada concretização da prestação dos apoios
sociais diretos e indiretos inerentes ao Departamento.


Os objetivos foram atingidos?

Sim, em termos gerais
foram inclusive ultrapassados.
No Setor do Alojamento,
destacamos, no ano letivo de 2013/14, uma taxa global de ocupação dos 4
complexos Residências de 98,23%, sendo as Residências dos SASUM aquelas que
registam o melhor nível de condições a nível nacional. Parte do sucesso obtido,
foi fruto de uma campanha de promoção mais intensa, desenvolvida pelos SASUM
junto da comunidade académica, através do envio de e-mails para os estudantes,
de contactos telefónicos diretos, distribuição de panfletos e divulgação no
UMdicas.


Neste momento, o Setor de Alojamento regista uma taxa de
ocupação de 100%, que é reveladora do sucesso obtido pela realização destas
campanhas promocionais.


Relativamente a atribuição do apoio social direto bolsa
de estudo, em termos de processo de candidatura a bolsa de estudos existe um
acompanhamento diário estatístico atinente à análise das candidaturas a bolsas
de estudo, cumpre destacar que os SASUM registaram, no ano letivo de 2013/14,
6.558 candidaturas e 5.285 bolseiros, tendo sido apoiados economicamente 80,6%
dos candidatos a bolsa de estudo.


Salienta-se como causa relevante do aumento percentual do
n.º de bolseiros em 2013/14 a alteração ao Regulamento de atribuição de bolsas
de estudo, considerando a recomendação do Senhor Provedor de Justiça, no âmbito
da imputação de dívidas ao Fisco e à Segurança Social, no sentido de «ser apenas tomado como motivo de
inelegibilidade para apoio social a situação tributária ou contributiva não
regularizada por dívidas imputáveis ao próprio estudante
», medida que
permitiu contemplar com bolsa os estudantes cujo único motivo de indeferimento
da candidatura era a situação tributária ou contributiva irregular dos outros
elementos do agregado familiar.

No presente ano letivo, em 12 de dezembro, o
n.º de candidaturas a bolsas é de 6.509, sendo que já existem 6.038 processos
com resultado, dos quais 4.590 são alunos bolseiros.

Finalmente, no âmbito do Setor de Apoio Clínico
é importante referir que, no ano de 2014, já ultrapassamos a meta de 2.800
atendimentos, tendo registados até ao final de novembro 3.102 consultas de
apoio médico, psicológico e de enfermagem.


Quais os projetos e metas do Departamento
para o próximo ano?

No próximo ano, o Departamento de Apoio
Social pretende continuar a apostar na melhoria das condições das nossas
Residências, ao nível do conforto, da segurança e melhoria das infraestruturas
tecnológicas; assegurar uma taxa de ocupação nas nossas Residências igual ou
superior a 95%; prestar serviços na área do apoio clínico de qualidade e rápido
aos estudantes que nos procuram, garantindo o cumprimento da meta de 2.800
consultas; e, finalmente, garantir, do modo mais rápido possível, a análise e
decisão dos processos de candidatura a bolsa de estudo para que os estudantes
possam beneficiar deste apoio o mais cedo possível, que, na maioria das vezes,
é fundamental para os mesmos poderem continuar no ensino superior, mantendo-se
as metas definidas para o atual ano letivo (70% – outubro; 90% – novembro;
95%-dezembro e 100% em julho).

 

A crise é uma realidade. Como tem enfrentado
o Departamento esta fase? Quais têm sido os prós e os contras, caso existam?

O Departamento de Apoio Social integra os
SASUM e, como uma unidade que são, procuram no próximo ano rentabilizar ao
máximo os recursos, sem prescindir da qualidade e eficiência na resposta às
necessidades dos nossos utentes. Tarefa que não é fácil, atendendo à
dificuldade que resulta do fraco investimento do Orçamento de Estado no que
toca à ação social no ensino superior, que decerto no próximo ano se manterá ao
mesmo nível. Por outro lado, algo que nos preocupa é o agravar das condições
socioeconómicas dos estudantes e dos seus agregados familiares, que compromete
de forma muito gravosa o sucesso do seu projeto académico; e a forma como os
nossos Serviços podem dar respostas significativas às necessidades dos nossos
estudantes, de acordo com o enquadramento legislativo vigente.

Considerando este
agravamento das dificuldades económicas das famílias, inseridas no contexto da
crise económica que afeta Portugal e atentando nos estudantes, com manifestas e
comprovadas dificuldades económicas, não abrangidos pelo sistema de ação social
para o ensino superior, foi dada continuidade à concessão dos apoios no âmbito
do Fundo Social de Emergência criado no ano letivo 2012/13, que resultou de uma
estreita colaboração entre a Universidade e a Associação de Estudantes.

Durante o ano letivo
de 2013/14, foram recebidos 86 pedidos de prestação deste apoio, tendo sido
concedidos apoios a 51 estudantes, sendo o valor médio anual atribuído de
1.106,56€. Cumpre ainda dizer que no ano letivo anterior, o Lions Clube
de Braga  “membro da Associação Internacional de Clubes Lions ” através de uma
iniciativa concertada com um conjunto numeroso de patrocinadores, decidiu
atribuir 50 bolsas no valor de 1.000€ a estudantes da Universidade do Minho,
como um gesto de solidariedade e confiança no sucesso do percurso académicos
dos mesmos estudantes, que constituiu uma forma de os despertar para a “prática
desse sentimento nobre que é a solidariedade”.


O que podem esperar os alunos para o novo
ano? Há alguma novidade ou surpresa?

No próximo ano pretendemos continuar a
executar as nossas atividades com igual empenho e esforço e, no essencial, não
temos previsto qualquer alteração ao nível dos nossos objetivos ou atividades.

Importa, no entanto, referir que continuaremos
a promover junto das instâncias competentes a importância de alterações ao
nível do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo, que permitam melhorias
no que toca à diminuição da burocracia e celeridade na análise e decisão dos
processos de candidatura a bolsa de estudo, a par da possibilidade de uma
avaliação mais real da situação socioeconómica dos estudantes.


No âmbito do Departamento Apoio Social. Qual
a área de mais relevo do Departamento e com a qual os alunos mais contactam?

 Todas as áreas do Departamento de Apoio Social
têm uma relevância fundamental, porque as suas atividades dizem respeito a
atribuição de poios sociais aos estudantes, que são prestados numa perspetiva
de melhoria concreta e real da vida dos mesmos.

Contudo, atendendo ao
número de alunos que se candidatam a bolsa de estudo, é nesta a área que se
regista o maior número alunos que procuram e contactam os nossos Serviços,
presencialmente e através de meios tecnológicos, correio eletrónico e
plataforma eletrónica da DGES de gestão de bolsas de estudo.


As residências universitárias são local de
eleição para alojamento dos nossos alunos?

Acreditamos que sim, e todos quanto trabalham
no Setor de Alojamento esforçam-se para esse objetivo. O Setor do Alojamento
visa proporcionar alojamento nas Residências Universitárias aos alunos da
Universidade do Minho, com prioridade aos alunos bolseiros e dentro destas
proporcionar condições de estudo adequadas.

Neste sentido, os Serviços de Acção Social
têm procurado modernizar as instalações transformando-as em espaços modernos,
melhor apetrechados e mais funcionais, com o objetivo de facilitar o dia-a-dia
dos estudantes, contribuindo e colaborando na integração dos mesmos na
comunidade universitária, através da interação e convívio.

Nestes últimos 2 anos tivemos um aumento de
candidaturas no Setor de Alojamento, que se pode explicar pela diminuição do
poder económico das famílias, mas, também, pelo ambiente académico de
camaradagem e companheirismo que os estudantes têm nas Residências, e, ainda,
pelas condições decorrentes da reabilitação dos blocos residenciais.


O Departamento Apoio Social tem vindo a
melhor várias valências e a criar outras nos últimos anos. A comunidade
académica reconhece todo esforço desempenhado pelo departamento?

No Departamento de Apoio Social, tal como em
todos os outros Departamentos dos SASUM, trabalhamos diariamente no sentido de
melhorar procedimentos e requisitos, indo ao encontro da satisfação dos nossos
utentes.

Não obstante sabermos que é sempre possível
fazer melhor, a nossa preocupação é desenvolver as atividades que nos estão
confiadas no âmbito das atribuições dos Serviços de Acção Social, através de um
planeamento eficiente do trabalho e integrando todos os colaboradores nos
objetivos a atingir, privilegiando o acompanhamento mais próximo possível dos
estudantes, que estão abrangidos pelos serviços que prestamos, quer seja na
área de atribuição de bolsas de estudo, alojamento ou apoio clínico.

Pensamos que é este aspeto que nos diferencia
no plano nacional e que nos permite ter, ao nível da avaliação da satisfação
dos nossos utentes, taxas elevadas de satisfação no âmbito dos questionários
efetuados aos alunos em todas os setores que abrangem o Departamento de Apoio
Social.

 

Uma mensagem à Academia?

Os apoios sociais no
âmbito da ação social no ensino superior constituem apoios públicos para os
quais todos nós, cidadãos, contribuem e que visam proporcionar aos estudantes
com reais carências socioeconómicas condições para prosseguirem os seus
estudos. Assim é fundamental o papel dos SASUM na promoção e divulgação de que
os apoios sociais são um direito que tem associada a responsabilização daqueles
que os recebem e a “prática desse sentimento nobre que é a solidariedade”, de
forma a garantir que nenhum estudante economicamente carenciado fique excluído
ou privado da frequência do ensino superior.

Finalmente, queremos
que os estudantes saibam que podem permanentemente contar com os SASUM no apoio
à resolução das situações de âmbito social, reforçando o seu Lema: A Tua
Família na Universidade.

 

Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Jan/2015) 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *