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O encontro que juntou as 22 instituições
(universidades e politécnicos) públicas e privadas do Norte e Centro de
Portugal, Galiza, Castela e Leão, teve como objetivos, para além da adesão de
quatro novos membros, a discussão do futuro
do Ensino Superior europeu, bem como a definição de projetos conjuntos.
Para o presidente
da CRUSOE, Sebastião Feyo de Azevedo,
esta reunião serviu para que fosse aprovado um documento interno de articulação
e funcionamento da rede, uma rede que segundo este, procura a “oportunidade
para as nossas universidades colaborarem e participarem em projetos que
interessam às regiões”. Continuando, o também reitor da Universidade do Porto
realçou a relevância desta rede, a qual “tem uma componente política importante
de colaboração e na obtenção dos meios e do enquadramento necessário para que as
nossas universidades, em colaboração com o tecido social das nossas regiões
possam ter os financiamentos necessários para darmos resposta ao
desenvolvimento das nossas regiões e dos nossos países” disse. O responsável
comunicou ainda que esta reunião plenária serviu, também, para “preparar um
protocolo que estabelece as bases de funcionamento desta rede”.
Na mesma linha, o reitor da
UMinho, Antonio Cunha referiu que esta é uma rede que “espelha um movimento
político de governo e das comissões de coordenação regional desta região da
península ibérica”. Uma rede que já apadrinhou a submissão de nove projetos
internacionais a programas de financiamento competitivo (há mais dois em fase
de aprovação) que contam com a participação de pelo menos dois membros da rede
e que já conseguiram um financiamento de valor superior a 5,5 milhões de euros.
Para Antonio Cunha, este é um projeto de
desenvolvimento das universidades e no qual todas estão empenhadas, mas é
sobretudo “um projeto muito alinhado com as estratégias regionais” pois para
este, a rede ganha “especial expressão quando falamos dos projetos conjuntos
destas regiões, dos projetos transfronteiriços, dos programas de investimento
conjuntos destas regiões”. Sendo que esta pretende
reforçar o papel da rede universitária do Sudoeste europeu na promoção de
mecanismos de governação local, nacional e supranacional, no sentido de
resolver problemas comuns, quer do ponto de vista político e económico, quer no
que diz respeito a assuntos transversais relacionados com a especialização
inteligente das regiões europeias e a convergência de oportunidades. O reitor
da UMinho sublinhou ainda que deve haver “um
desenvolvimento baseado no conhecimento, na inovação, na investigação e na
formação”.
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Mar/2015)
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