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Os
novos alunos da Academia Minhota que entraram na UMinho na primeira fase do
concurso nacional de acesso ao ensino superior ouviram pela primeira vez, o
Reitor António Cunha e o Presidente da Associação Académica da Universidade do
Minho (AAUM), Carlos Videira que lhes deixaram mensagens de força e esperança,
mas também de responsabilidade.
A
cerimónia de acolhimento teve lugar no Pavilhão Desportivo da UMinho em
Gualtar, pelas 15h30, juntando ?caloiros? e doutores, equipa reitoral e
diretores de curso, bem como todos os que fizeram questão de estar nesta primeira
cerimónia oficial dirigida aos novos “residentes” da UMinho.
Da
parte da manhã realizou-se a apresentação das 11 Escolas e Institutos da UMinho
pelos seus responsáveis, ao que se seguiu o almoço na cantina de Gualtar para
os novos estudantes do 1º ciclo e mestrado integrado (regime normal), contando
este com a presença do Reitor que fez questão de se sentar junto aos novos
alunos, bem como da restante equipa reitoral, presidentes e vice-presidentes
das unidades orgânicas de ensino e investigação e dos diretores de cursos.
A
sessão de boas-vindas iniciou, como é costume, com o hino da Academia entoado
pelo Coro Académico da UMinho. Posto isto, Carlos Videira subiu ao palco colocando a tónica do discurso precisamente na importância do dia, no percurso que os
novos alunos estão a iniciar, bem como na responsabilidade que os deve
acompanhar daqui para a frente: “Sei que este é um dia especial e muito
importante para todos vós. O ano que está prestes a começar representa o início
de um novo ciclo, será o primeiro de anos repletos de vitórias e derrotas,
duvidas e certezas, alegrias e frustrações. Será o primeiro de anos recheados
de novas aprendizagens fundamentais para as vossas vidas e que devereis
vivenciar com espírito crítico, com sentido de responsabilidade e respeito
pelos outros” disse. Sublinhando ainda, que ninguém será capaz de os ajudar se
não assumirem as suas próprias responsabilidades.
O presidente da AAUM chamou também a atenção para a
importância da Educação Superior, não só para o futuro de cada um mas também
para o futuro do país: “O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir
nada mais nada menos que o futuro do nosso país” referiu. Videira alertou ainda
para as dificuldades que vão encontrar pela frente: “Sei que muitas vezes não é
fácil…”, exortando a que “Enfrentem as dificuldades e não desistam”,
assegurando que terão a seu lado quem os ajude e reforçando que a Universidade
espera “grandes coisas de todos vocês”.
Ao
Reitor coube-lhe ?abrir? as portas da Academia: “A partir de hoje queremos que
esta casa seja também a vossa? disse. Agradecendo a escolha na UMinho, António
Cunha destacou a Academia como uma “parceira da preparação e construção do
vosso futuro…, sinalizando que a partir deste momento são parte da
instituição, a qual apresentou como, de qualidade, apostada na educação
integral, no compromisso com o desenvolvimento, na promoção e reconhecimento do
mérito, na solidariedade e na inclusão, e de dimensão internacional.
Antonio
Cunha destacou ainda, a forma como a Academia é sentida, lembrando que também
os novos alunos irão começar a sentir “essa coisa de ser da UMinho”. Lembrando
que ser da UMinho “é ser livre no pensamento e respeitar os seus valores”, por
isso advertiu que ?nesta casa, ninguém, nenhum estudante pode ser coagido a
fazer o que não quer e deverá denunciar qualquer tentativa nesse sentido.”Continuando, preveniu: “não deixem que ninguém vos obrigue a olhar para o chão”
numa indireta às praxes que por estes dias são o “prato” forte na Academia.
O
responsável da UMinho terminou transmitindo a mensagem para que todos
participem “ativamente na vida universitária”, desejando “um futuro profícuo e
bem-sucedido na Universidade do Minho”.
No
final, assistiu-se a duas excelentes atuações, subindo ao palco a Tuna
Universitária do Minho e os Bomboémia que deixaram encantados não só os novos
alunos mas todos os presentes.
A
sessão repetiu-se das 18h30 às 20h00 para os novos alunos dos cursos em regime
pós-laboral, no anfiteatro B1 (Complexo Pedagógico I), seguindo-se um jantar na
cantina de Gualtar. Às 21h00 realizou-se um sarau cultural.
Texto: Ana
Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
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