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Francisco Pinto Balsemão inaugurou a celebração dos 25 anos da Licenciatura em Ciências da Comunicação da UMinho



O
início da conferência foi protagonizado pelo professor de Comunicação, Joaquim
Fidalgo, que expressou com imensa satisfação e prazer a presença de todos, em
especial, de Francisco Pinto Balsemão. Felicitando o curso de Ciências da
Comunicação, o moderador do evento sublinhou que a vinda do empresário
português foi “uma escolha adequada” para a sessão de abertura.

O
Reitor António Cunha começou por saudar todas as entidades presentes,
declarando o seu enorme agrado e entusiasmo pela iniciativa. Em nome da
Universidade, pronunciou palavras de agradecimento a todos que contribuíram
para a realização de um “projeto multifacetado e muito bem-sucedido”,
parabenizando toda a equipa que constitui o ICS.

O
fundador do curso de Ciências da Comunicação, Aníbal Alves, teve a seu cargo
uma breve e sucinta apresentação de uma das grandes personalidades portuguesas,
Francisco Pinto Balsemão. O discurso demonstrou rapidamente uma forte e
singular consideração dado que é “um grande senhor do Direito, Comunicação e
Política”, manifestando-se como um “exímio trabalhador” que se presta aos
cidadãos e de que qualquer português tem a sorte de beneficiar. O aparecimento
da SIC, a fundação do jornal Expresso, e o prémio Pessoa foram
alguns dos aspetos relevantes sobre a vida profissional proferidos pelo
professor Aníbal Alves.

Com
uma enorme vontade e interesse, o palco deu lugar ao orador Francisco Pinto Balsemão
que, através da temática “De um país sem
televisão privada a um mundo em ebulição comunicacional” apresentou a sua
perspetiva sobre a importância dos meios de comunicação. Jornalista e político evidenciou
que o mundo dos media possui não só vantagens mas também perigos. Neste
sentido, deu a conhecer dois momentos
separados de 23 anos no tempo: a primeira
emissão da SIC, a noticiar uma greve de estudantes universitários e o site Newsfeed, que informa em tempo real a
acelerada produção global de notícias (53 notícias em todo o mundo em dois
segundos).


Nas suas palavras ?hoje com a revolução digital toda a
gente comunica, toda a gente informa, toda a gente opina? e, muitas vezes, o
que é noticiado não é confirmado.

Uma outra reflexão diz respeito às mudanças no entretimento “se pensarmos no tempo que gastamos nos jogos ou no youtube, facilmente,
reconhecemos que a nossa capacidade de atenção se divide, se desgasta e por
isso diminui”.

Na sua visão, a sociedade não deve ficar eternamente
dependente do papel e, por isso, necessita de se adaptar a novas plataformas, a
novas estratégias de comunicação a fim de criar um caminho digital mais
funcional e apelativo. Por essa razão, as
empresas dos media
têm de “ganhar as batalhas e aceitar os desafios” para conquistar uma revolução digital. Outro ponto mencionado e de extrema importância
relaciona-se com o facto de que “a aliança entre os media e a universidade
torna-se cada vez
mais relevante”, procurando criar novas formas de observar o mundo que nos
rodeia.

Fundada desde 1991/92, a Licenciatura em
Ciências da Comunicação pretende, além desta iniciativa, celebrar as bodas de
prata com outras atividades ao longo de todo o ano letivo. Em suma, este curso
é considerado uma referência nacional, que tem como principal objetivo preparar
os alunos para profissões nas áreas do jornalismo, publicidade, relações
públicas, audiovisual e multimédia.

 

Texto: Marta Alves

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Out/2015)

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