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Além da forte
presença da Escola, o evento contou com a participação de um convidado
especial, José Pacheco Pereira, de vários membros de outras escolas da UMinho,
representantes da Universidade Católica, da Câmara de Braga e Guimarães e de
diversos docentes e alunos, que manifestaram, durante toda sessão, uma grande
satisfação e entusiasmo pelo crescimento e sucesso do ICS.
Após um breve momento
musical da Tun’ao Minho – Tuna Académia Feminina da Universidade do Minho,
deu-se início à conferência propriamente dita, tomando o magnífico Reitor o
poder da palavra. Depois de saudar todos os presentes, o dirigente máximo da
UMinho salientou que o Instituto é um espaço educativo que a comunidade
académica deve olhar com grande orgulho e valor. A seu ver, a intensa
influência das Ciências Sociais na sociedade atual é cada vez maior, pois o
mundo está a tornar-se exclusivamente tecnológico. Há uma extrema necessidade
de saber “para onde vamos” e “como vamos”, ter plena consciência das
consequências das ações, de forma a não cair precipitadamente no erro. Para
terminar, António Cunha parabenizou, mais uma vez, a evolução e mérito do ICS,
exaltando todo o empenho e luta por uma melhor gestão educativa.
André Vilar,
expressou as suas palavras de gratidão àquela que chamou de sua “segunda casa”.
Como antigo aluno da academia minhota, salientou com um enorme agrado o prazer
e o privilégio de pertencer a esta “casa” afirmando que “estamos aqui todos a
trabalhar unidos” e “somos sempre convidados para fazer parte de todas as
atividades”. Para finalizar, referiu que, não só como aluno, mas também como
voluntário, o ICS proporcionou-se aprendizagens únicas e especiais, declarando “obrigada por me tornarem melhor enquanto pessoa e me formarem enquanto
profissional”.
A conferência
prosseguiu com a intervenção da Presidente do ICS, Helena Sousa, que, de
imediato, manifestou o seu contentamento por ver a casa em festa. Sendo a
investigação uma das grandes apostas, a presidente frisou que, nos últimos
anos, a escola tem levado a cabo uma restruturação dos centos de investigação
que foram avaliados como “Excelente” ou “Muito Bom” pelo FCT/European Science
Foundation.
Numa perspetiva de
promover o conhecimento científico, o ICS prepara-se para solidificar uma nova
fase da sua investigação científica com novos pontos de ligação que resultam de
uma forte atividade de diagnóstico e de procura de soluções.
Em relação ao ensino,
a responsável pelo Instituto menciona a celebração dos 25 anos da Licenciatura
em Sociologia e em Ciências da Comunicação e revela a existência de vários
processos de revisão e restruturação de projetos de ensino.
Além disso, também
comunicou que o ICS está interessado, juntamente com a Escola de Direito e de
Psicologia, na implementação da Licenciatura em Criminologia e Justiça
Criminal, a qual, muito provavelmente, terá início no próximo ano letivo.
Seguidamente, foi a oportunidade da figura
emblemática, José Pacheco Pereira dar a conhecer as suas opiniões e perspetivas
sobre a temática “Portugal e a Europa”. Historiador, professor universitário,
político e comentador político português são as atividades profissionais que
tornaram Pacheco Pereira um indivíduo com um enorme prestígio no panorama
nacional.
Começou por recuar no
tempo da história da Europa, alertando que, nos dias de hoje, a Europa vive com
teorias “explosivas” da soberania limitada e da democracia limitada,
evidenciado, assim, uma situação política e económica muito diferente da Europa
contruída no pós-guerra.
Havendo, uma teoria
da democracia limitada, o vice-presidente do Parlamento Europeu afirma que os
povos não têm o que é preciso para as decisões que Europa quer tomar. Na sua
ótica, estamos a construir um caminho destrutivo que causa graves
consequências.
Relativamente à
situação política do governo português, o orador considera que existem
condições viáveis para um governo de Esquerda, porém se o Presidente da
República achar que a melhor opção é manter o governo atual, o cenário político
negro vai permanecer até eleição do novo presidente.
O desfecho do dia do
ICS teve direito a champanhe de honra e alguns petiscos e mais um momento
musical oferecido pela Tun’ao Minho.
Texto: Marta Alves
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Nov/2015)
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