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Duarte de Freitas foi o vencedor da 24ª edição do Prémio Victor Sá de História Contemporânea



O
Prémio Victor Sá de História Contemporânea distingue jovens investigadores portugueses
e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, até à idade de 35,
residentes no país ou no estrangeiro, e tornou-se o mais prestigiado Prémio, nesta
área, a nível nacional, atribuindo um valor monetário de 2 mil euros.

A
concurso estiveram 12 obras, quase todas teses de doutoramento, uma edição
muito participada como aliás já se vem tornando um hábito, o que demonstra quer
o prestígio alcançado, quer a vitalidade da historiografia portuguesa
contemporânea. Desde a altura em que foi instituído o prémio – 1992, estiveram
a concurso, tal como referiu a presidente do Concelho Cultural, Maria Eduarda
Keating “mais de 200 trabalhos”, um prémio que segundo a mesma “tem-se mantido
através dos fundos deixados pelo seu fundador – Doutor Victor Sá, bem como pelo
apoio das Câmaras Municipais”.

O
vencedor foi encontrado em reunião do júri do Prémio de História Contemporânea,
que foi presidido pelo Professor Viriato Capela da UMinho, o qual contou como vogais,
com o Professor António Pires Ventura, da Universidade de Lisboa e a Professora
Irene Vaquinhas, da Universidade de Coimbra. Como referiu o Presidente do júri,
os trabalhos apresentados foram “na generalidade trabalhos académicos, cinco
teses de mestrado e sete de doutoramento”, sublinhando que este prémio “destaca
o que de melhor se produz no âmbito da historiografia portuguesa contemporânea” e realçando que os vencedores “são atualmente, na sua maioria, personalidades
de relevo a nível nacional e internacional, a nível político, social e
académico”.

Sobre o
1º prémio atribuído na edição deste ano à obra “Memorial de um complexo
arquitetónico enquanto espaço museológico: Museu Machado de Castro
(1911-1965)” uma investigação de Duarte Freitas, sobre a criação do Museu
Machado de Castro, em Coimbra foi classificada pelo presidente do júri como “uma obra que serve de roteiro para estudos sobre outros museus, que na mesma
altura se criaram Portugal.”

Foi
ainda atribuída uma menção honrosa à obra “Ciência, Prestígio e Devoção:
Os Jesuítas e a Ciência em Portugal (séculos XIX e XX)” de Francisco Romeiras.

No
próximo ano, o Prémio Victor Sá de História Contemporânea faz 25 anos, para
assinalar a data está a ser preparado um programa especial com várias iniciativas
a decorrer ao longo do ano.

 

Texto: Ana
Marques  

Fotografia:
Nuno Gonçalves

 

(Pub.
Dez/2015)

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