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ESE comprometida com a qualidade e excelência dos seus estudantes



A
cerimónia comemorativa, celebrada pela primeira vez este ano, no dia 25 de
fevereiro, pretendeu fazer coincidir com o dia da integração da Escola na
UMinho. Decorrida pelas
10h00,
no anfiteatro B1 do Campus de Gualtar, em Braga foi o ponto alto dos festejos,
na qual intervieram o reitor António Cunha, a presidente da ESE, Maria Isabel
Lage, e o presidente da Associação de Estudantes da ESE, Emanuel Marques.

O
representante dos estudantes foi o primeiro a falar, referindo que a ESE “Tem
sabido cumprir a sua missão no sentido de proporcionar aos seus estudantes o
acesso ao ensino e as ferramentas necessárias para ao longo da sua formação
adquirir experiência no saber fazer”.

Emanuel
Marques realçou o facto da ESE ocupar atualmente um lugar de destaque entre as
escolas homólogas e mais conceituadas do país, para o que muito tem
contribuído, segundo este “o trabalho árduo da Presidente da ESE” que ao longo
destes dois mandatos se tem esforçado para que a qualidade de ensino não seja
afetada pelos cortes sucessivos no financiamento do ensino superior,
conseguindo “fazer mais com menos” afirmou. Continuando disse ainda que a ESE “tem sabido aproveitar as oportunidades únicas que as mudanças do tempo
proporcionam, nomeadamente a integração da Escola na UMinho e a mudança de
instalações para o Campus de Gualtar”.

A
Presidente do ESE começou por destacar a boa relação que a Escola tem com
vários hospitais de todo o país “sem os quais não seria possível a excelente
formação dos nossos estudantes” afirmou.

Segundo
Isabel Lage, “A ESE tem cumprido a sua missão e concretizado os seus objetivos
e os seus projetos de ensino e investigação, de forma a contribuir para o
avanço, ensino e difusão em enfermagem”, realçando o facto da Escola estar “comprometida com a qualidade e excelência da educação dos seus estudantes”, o
que a posiciona estrategicamente no panorama nacional do ensino de enfermagem,
ocupando permanentemente um dos lugares cimeiros na nota de candidatura ao
concurso nacional de acesso ao ensino superior.

Sobre
o passado recente, a Presidente refere que a ESE é atualmente reconhecida pelas
instituições que acolhem os seus estudantes como estagiários, bem como pelos
empregadores, afirmando que “são nossos verdadeiros embaixadores”. Sobre o
crescimento e progresso da Escola declara que “nem sempre fizemos as melhores
opções, mas empenhamo-nos no desenho de uma estratégia de desenvolvimento
progressiva e integrada, nas dimensões do ensino, da investigação, da internacionalização
e da extensão”. Expondo ainda que, “fomos ajustando a formação às necessidades
do mercado, diversificamos, mas sobretudo racionalizamos a oferta em nome da
qualidade, da procura e dos recursos. Comprometemo-nos a formar cada vez melhor
e implementar estratégias que forneçam melhores oportunidades para os nossos
estudantes de 1º ciclo e de valorização para os que já são profissionais”.

Foi
ainda salientado o aumento de alunos, que passou de 372 em 2010 para 543 em
2016, bem como o aumento de doutorados do seu corpo docente, que passou de dois
em 2010 para 13 em 2016, sendo que se espera que dentro de dois anos “todo o
corpo docente esteja qualificado neste nível” disse. A Escola fez ainda grande
aposta no ensino à distância e na internacionalização.

Um
dos factos que mais alegra Isabel Lage é, durante o seu mandato ter conseguido
que a Escola fosse integrada no Campus, e com isso ter conseguido melhores
condições de ensino, aprendizagem e trabalho para os seus estudantes, corpo
docente e não docente, sendo que não deixou esquecer, e por isso voltou a fazer
o apelo ao Reitor que “a ESE espera ansiosa a nova e prometida Escola”.

O
Reitor pediu que a escola continue com o empenho que tem mostrado, mas
clarificou que as novas instalações para a ESE, que “é uma questão assumida
como uma prioridade nos próximos investimentos, que está a ser trabalhada, mas
que será algo difícil de realizar a curto/médio prazo” uma vez que não é algo
que possa ser enquadrado no “quadro 2020” que segundo este “
abre oportunidades
grandes a nível da investigação mas não contempla instalações de ensino”. Mas
garantiu que este é um projeto importante para a Universidade e por isso vai-se
tentar encontrar uma solução, embora não esteja “prevista nos próximos 5 anos” disse.

António
Cunha colocou ainda dois grandes desafios à Escola: a formação do pessoal
docente, que passa pelo aumento de doutorados, e em segundo, o nível de
investigação, para o qual referiu estarem a ser dados passos importantes, como
foi o caso
da
atribuição da Cátedra Professor Carlos Lloyd Braga 2015 à britânica Karen
Luker, que é agora sua conselheira externa.

 

Texto e
Fotografia: Ana Marques

 

(Pub. Mar/2016)

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