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Melhores empresas para trabalhar são mais resistentes à crise



A
investigação analisou as 100 melhores empresas para trabalhar nos EUA, listadas
pelo instituto Great Place to Work, e provou que aquelas são mais resilientes
em períodos conturbados, pois a sua performance financeira e o seu risco face
às oscilações do mercado não são afetados. Por outro lado, mostrou-se que as
companhias do topo continuaram com desempenhos superiores à média do mercado
perante a crise internacional, enquanto as menos cotadas do ranking mantiveram
o desempenho.

A
dupla portuguesa evidenciou ainda que só as empresas da primeira metade da
tabela tiveram ganhos financeiros abundantes na época de crise, contrariando-se
assim o otimismo geral de estudos anteriores. “Há uma relação entre um bom
local para trabalhar com a sua capacidade de resistir e recuperar de
adversidades”, refere Ana Carvalho. O trabalho, intitulado “Great Place to
Work: Resiliência em tempos de crise”, durou três anos, teve apoio da Fundação
para a Ciência e Tecnologia e foi já publicado na revista “Human Resource
Management”.

As
melhores multinacionais para trabalhar em 2015 foram, por ordem, a Google, SAS
Institute, W.L. Gore, NetApp, Telefónica, EMC, Microsoft, BBVA, Monsanto e
American Express. O horário flexível, a possibilidade de trabalho remoto ou no
estrangeiro, o reconhecimento e o ambiente acolhedor são alguns aspetos
elogiados pelos colaboradores. Relativamente ao Prémio Santander de
Investigação sobre RSC, trata-se de uma iniciativa do Banco Santander e da Rede
de Cátedras RSC para promover a geração e a transferência do conhecimento entre
investigadores na área da responsabilidade social empresarial.

Notas
biográficas

Ana
Carvalho nasceu em Coimbra e é licenciada em Organização e Gestão de Empresas
pela Universidade de Coimbra, mestre em Gestão de Recursos Humanos e doutorada
em Ciências Empresariais pela UMinho, na qual é professora auxiliar do
Departamento de Gestão desde 1995. Centra a pesquisa em gestão de recursos
humanos, voluntariado, organizações sem fins lucrativos e educação em gestão.
Tem publicado em diversas revistas científicas, como “Personnel Review”, “Voluntas” e “Higher Education”.

Nelson
Areal, natural de Angola, é licenciado e mestre em Gestão de Empresas pela
UMinho e doutorado em Contabilidade e Finanças pela Universidade de Lancaster,
Reino Unido. Foi auditor informático da Ernst & Young e é professor
associado do Departamento de Gestão da UMinho. Investiga sobre medidas de risco
e previsão, avaliação de opções com métodos numéricos, desempenho financeiro e
investimentos socialmente responsáveis, tendo artigos em publicações de
referência, como o “Journal of Futures Markets”, “Journal of Business Ethics” e “Quantitative Finance”.

 

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