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17 anos a dar sangue na UMinho!



No total das quatro colheitas realizadas em
2016 (duas em Braga e duas em Guimarães), a UMinho conseguiu nada mais, nada menos
que 1324 Dadores Inscritos e 49 Recolhas de Sangue para Análise de Medula, uma
contribuição de extrema importância para Instituto Português do Sangue e da
Transplantação (IPST) e para o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte,
uma vez que o sangue não se fabrica artificialmente e só o ser humano o pode
dar.

Como referiu Duarte Fernandes (aluno do 4º ano
do programa doutoral em Eng. e Gestão industrial) ?é um gesto simples que pode
ser muito importante na vida das pessoas, podendo fazer a diferença entre a
vida e morte?.

Em paralelo com as dádivas de sangue decorreu
também a recolha de sangue para Análise de Medula para todos aqueles que se
quisessem registar como dadores, e foram muitos. Sobre esta questão, Duarte
referiu que não estando ainda inscrito como dador de medula “este será o
próximo passo”. O estudante deixa ainda um apelo a todos, para que “Venham ser
dadores, é um processo simples, não custa mesmo nada e saem daqui bem mais
felizes e com o sentimento de dever cumprido” afirmou.

A colheita decorreu ao longo de todo o dia, com
início às 09h00 e terminando já depois das 19h00, tendo sido notória a
disponibilidade, simpatia e eficiência das equipas do IPST presentes, os quais
chegam as estas colheitas na UMinho sempre muito otimistas, uma vez que, como
referem “a população universitária é sempre muito solidária e gostam muito de
contribuir”. A comunidade académica não defraudou as expectativas e, seja no
Complexo Desportivo ou nas duas unidades móveis, foram muitos os que “estenderam o braço” à causa solidária e partilharam um pouco da sua saúde com
quem a perdeu.

Para Joana Gomes (aluna de Mestrado), a
Universidade “é um lugar ótimo para promover este tipo de iniciativas”,
sublinhando que tem características únicas por ser “um ambiente
maioritariamente jovem e por isso com muitas possibilidades de alcançar pessoas
saudáveis”. A estudante e bombeira voluntária disse ainda que todos deviam
participar nestas iniciativas, “despendemos meia hora do nosso dia mas podemos
estar a salvar vidas, são atitudes que além de ajudarem a sociedade nos fazem
sentir muito bem”afirmou.
 

No final do dia, a satisfação dos organizadores
era bem patente, referindo a responsável do evento da parte da Associação
Académica da Universidade do Minho, Marta Campos “a colheita correu muito bem,
foi a melhor dos últimos três anos aqui em Gualtar nesta altura de setembro,
por isso estamos muito satisfeitos”.

Na UMinho, estas Campanhas têm um significado
ainda maior do que o simples ato de dar sangue, de contribuir para o aumento
das reservas de sangue nacionais e ampliar a base de dados de dadores de
medula. Espera-se com estas ações junto da população académica, que é
maioritariamente jovem, sensibilizar novos dadores, criar hábitos de doação,
conseguir dadores para o futuro, fidelizar aqueles que já são dadores, mas
sobretudo, chamar a atenção para as questões solidariedade e ajuda ao próximo

Mais uma vez a Academia não faltou à chamada, alcançando-se
mais um grande sucesso e por isso, parabéns à UMinho mais uma vez!

Texto: Ana Coimbra     

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Set/2016)

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