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UMinho tem Nova Biblioteca em Azurém


                                 

Ocupando um edifício de sete andares, com uma área bruta de cerca de 2800
metros quadrados, a Nova Biblioteca oferece uma multiplicidade de espaço
diferenciados, incluindo espaço com cerca de 400 lugares de leitura, sendo que
destes, 124 funcionam 24h/dia, sete dias por semana. Para além diste, o novo
edifício beneficia de uma área “lounge”, espaço para realização de exposições,
11 gabinetes para estudo em grupo equipados com ecrã plasma para ligação de
portátil, gabinetes individuais para estudo, bem como um estúdio multimédia que
permite a realização de trabalhos de vídeo e fotografia com qualidade semiprofissional,
tem também uma sala de informática com computadores e equipada com impressora e
scanner 3D.

Como referiu Eloy Rodrigues “procura-se nesta biblioteca oferecer
diferentes tipos de espaços para diferentes tipos de utilizações, respondendo
aquilo que pensamos serem as necessidades dos estudantes universitários de hoje
e em particular os estudantes do Campus de Azurém, mais ligados às áreas da
engenharia e da arquitetura”, convidando todos a visitar e usufruir do espaço.

A sessão solene de inauguração, marcou um importante momento da nova
infraestrutura da UMinho, a qual contou com a presença
da secretária de Estado da Ciência e Ensino Superior, Fernanda Rollo, António M. Cunha,
reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, vice-reitor para o Ensino da UMinho, o
presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, o presidente da
Associação Académica, Bruno Alcaide, os arquitetos da obra, entre outros.

Rui Vieira de Castro sublinhou na sua
intervenção a importância da “cultura escrita”, defendendo que “a ideia de
Universidade é indissociável da ideia de biblioteca universitária, pois a
biblioteca cumpre funções inerentes à própria instituição universitária”. Segundo
este, a existência de bibliotecas de investigação de qualidade “é condição
indispensável à concretização da missão da UMinho”. Deixando algumas
recomendações do que deve ser a biblioteca de hoje e que serviços deve
oferecer, afirmou que “Assumimos as nossas bibliotecas como unidades com um
papel essencial na promoção do acesso ao conhecimento e ao conhecimento
científico”.

António Cunha dirigiu-se à biblioteca como uma “casa do conhecimento”. Para o Reitor inaugurou-se uma infraestrutura “especial” que dará uma nova vida ao Campus de Azurém “virá melhorar as
condições de trabalho e de estudo?. Transmitindo que este foi um projeto que “resultou de uma oportunidade que a Universidade soube aproveitar” para a qual
foi necessária uma concertação de esforços muito grande, mas “conseguimos
fazê-lo” disse. Segundo este “Esta é de facto a casa do acesso aberto”, que
estará aberta 24h/dia, sete dias por semana ?este é um conceito de Universidade
que queremos aprofundar”, referindo que é também a casa aberta porque ?é um
exemplo daquilo que são as políticas de acesso aberto”.

Já Fernanda Rollo afirmou que “Não estamos a
falar de uma biblioteca qualquer, estamos a falar de uma biblioteca que tem um
património incrível”, sublinhando que as bibliotecas universitárias “deveriam
estar abertas a todos”, a toda a comunidade local e a todos os universitários
de todas as universidades, pois frisou que “não se deve vetar a entrada a quem
quer aprender, a quem quer fruir do serviço, do espaço”.

No final foi descerrada a placa evocativa e
todos os presentes fizeram uma visita guiada ao edifício.

 

Texto: Ana Marques

Fotografia: Pedro Veloso

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