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O 1º de Dezembro da promoção, da reivindicação… e do protesto!



Vivemos na era do Facebook e dos telemóveis, das novas tecnologias e das
interações virtuais, das ridículas abreviaturas e do uso abusivo do “k”, em que
para ser “cool” tens de ter estas “cenas” todas e saber “orientar-te” nelas e
com elas… errado! Ser “cool” é fazer parte de um grupo cultural da academia
minhota, trajar, ser irreverente, cantar bem alto quem somos e a quem o devemos,
homenageando os heróis de 1640! Isso é que é ser “cool”, ou um então em bom
português, ser um(a) tipo/miúda do caraças!

Em mais uma celebração desta data tão particular para nós portugueses, especialmente
para os estudantes minhotos, os grupos culturais voltaram à sua “casa” por
direito, ao Theatro Circo! Foram 19 no total e durante quase cinco horas – isso
mesmo, o espetáculo começou sensivelmente às 21h00, tendo terminado às 02h00 – celebrou-se não só o fim de uma vil ocupação, mas também a pujança musical e
cultural de uma academia!

A palco, e por esta ordem, subiram então os seguintes grupos: Augustuna, Jograis,
Grupo de Musica Popular, Literatuna, Bomboémia, Tun’Obebes, Coro Académico, Afonsina,
Teatro Universitário, Gatuna, iPUM, Azeituna, Grupo Folclórico, Tun’ao Minho,
Tuna Universitária, Tuna de Medicina, Grupo de Poesia, Opum Dei e Grupo de
Fados.

Cada um à sua maneira, uns mais irreverentes que outros, outros mais
afinados que os demais, mas sempre com boa disposição e arrancando grandes
ovações ao público. Apenas um grupo “não atuou”, e mesmo assim, fizeram-se
ouvir bem alto os aplausos à sua tomada de posição. Esse grupo foi a Ordem
Profética.

No final, quem saiu do Theatro Circo naquela noite saiu com a certeza que a
cultura da academia está como nunca esteve antes, quer ao nível da quantidade,
quer ao nível da qualidade!

 

Texto e Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Dez/2016)

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