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Depois de no ano transato ter reconhecido a
área da enfermagem, em 2016, a Cátedra Carlos Lloyd Braga foi assim atribuída à
área da música, a uma figura que é referência na exploração das razões pelas
quais ouvimos música, do papel da música na evolução humana e ainda dos
mecanismos cerebrais que regulam a nossa perceção e a resposta emocional à
música.
A cerimónia de atribuição decorreu no passado
dia 15 de novembro, no salão nobre do Edifício dos Congregados da UMinho, no
centro de Braga, a qual contou com a presença do Vice-reitor Rui Vieira de
Castro, do presidente da FCLB, Carlos Couto, do presidente do Instituto de
Letras e Ciências Humanas (ILCH), João Cardoso Rosas, e do diretor do
Departamento de Música, Ângelo Martingo.
A proposta de atribuição da Cátedra ao
Professor Aaron Williamon surgiu por proposta do Departamento de Música do
Instituto de Letras e Ciências Humanas, foi dedicada aos processos cognitivos e
fisiológicos da interpretação musical, o que no entender de João Cardoso Rosas
pretendeu mostrar a importância do papel da música na vida das pessoas,
referindo que com esta proposta “quisemos acentuar a importância e centralidade
das artes e do ensino artístico no Instituto de Letras e Ciências Humanas e na
Universidade no seu conjunto. Consideramos que as artes devem ocupar um lugar
de relevo numa instituição universitária completa”.
Rui Vieira de Castro salientou na sua
intervenção, a diversidade de áreas científicas e de formação em que a Cátedra
já foi atribuída, sublinhando que é uma boa mostra das áreas de formação
desenvolvidas pela Universidade.
O programa terminou com um concerto da Camerata
e Orquestra de Cordas da UMinho, com a direção de Roberto Valdez e os solistas
Vasco Faria (trompete) e Marina Pacheco (soprano).
A Cátedra Carlos Lloyd Braga homenageia o
patrono da FCLB e primeiro reitor da UMinho, enaltecendo o seu multifacetado
perfil cultural, universitário e cívico. É atribuída anualmente a uma
personalidade nacional ou estrangeira, sob proposta de Escolas/Institutos,
departamentos ou centros de investigação da academia minhota e enquadrada num
programa científico-cultural de atividades.
Desde 2002, a Cátedra já distinguiu, por ordem,
Dan Urry, Richard Watson, Ludo Kleitjens, Denis McQuail, Marshall Stoneham,
Cândido Varela de Freitas, Joseph Gonnella, Ives Gandra Martins, Michael Myers,
Laura Cavalcante Padilha, Martha Elizabeth Shenton, Richard Blundell, Anne
& Jean Philippe Vassal, Karen Luker e Aaron Williamon.
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Dez/2016)
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