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Prémio Victor Sá de História Contemporânea comemorou 25 anos



Esta
foi a 25ª edição do Prémio, que é promovido pelo Conselho Cultural da UMinho,
pela Biblioteca Pública de Braga, com o apoio do Departamento de História da
UMinho e que este ano premiou uma tese de doutoramento que reflete um período
particularmente complexo da história do nosso país, caracterizado, segundo o
vencedor por “uma tentativa objetivante de interpretação do Marcelismo e de
Marcelo Caetano enquanto objeto de estudo autónomo no amplo quadro da ditadura
militar e o Estado Novo”. Muito honrado com o Prémio, Márcio Barbosa afirmou
que este serve como “estímulo para o futuro”.

Sendo
um prémio entregue a investigadores mais jovens, tal como referiu Viriato
Capela, Presidente da Comissão Executiva do Prémio “Este nosso prémio já é
quase uma carta de recomendação para quem o obtém” afirmando que é um prémio
que é sinónimo de grande qualidade a nível nacional, a qual tem vindo a ser
reforçada ao longo dos anos com muitas candidaturas de enorme qualidade.

Este
ano, o Prémio Victor Sá de História Contemporânea contou com nove candidaturas,
menos trabalhos que na edição anterior, o que segundo Paulo Jorge Fernandes,
porta-voz do júri do Prémio “tem uma relação direta com os problemas de
financiamento da universidade portuguesa e atribuição de bolsas de
investigação”.

Para
o Vice-reitor, Rui Vieira de Castro “este já se tornou um evento marcante da
vida da UMinho”, sublinhando que a atribuição deste prémio mostra a vitalidade
desta área, mas é também um estímulo ao trabalho dos jovens investigadores, uma
oportunidade de promover e valorizar estudos de grande qualidade, afirmando que
este é “o maior Prémio desta área no nosso país”.

Este
Prémio foi reconhecido como de manifesto interesse cultural pela Secretaria de
Estado da Cultura, o que lhe permite ser abrangido pela Lei do Mecenato
Cultural. Neste momento, está já a ser apoiado por diversas entidades públicas
e privadas, encontrando-se aberto ao contributo de outras instituições mecenas e
entidades interessadas em incrementar o estudo da história contemporânea
portuguesa.

 

Texto:
Ana Marques

Fotografia:
Nuno Gonçalves

 

(Pub.
Dez/2016)

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