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Neste campus, a recolha
máxima foi em 2008, quando se registaram 595 dadores inscritos, número que
acabou por não ser superado hoje, apesar das várias centenas de pessoas que não
perderam a oportunidade de contribuir com a causa e dar um pouco de si a quem
mais precisa.
Com início às 9 da manhã e terminando
cerca das 19 horas, o Pavilhão Desportivo da UMinho e as duas unidades móveis de colheita, que estiveram junto ao Prometeu e CP2 foram durante todo o
dia, o ponto para onde muitos alunos, funcionários docentes e não docentes se
dirigiram com o intuito de fazer a sua dádiva e, apesar de não se
ter atingido recordes, a brigada do Instituto Português do Sangue e da
Transplantação (IPST) não teve mãos a medir.
Já perto da hora de
fecho e, ainda na fila para fazer a sua dádiva estava Carolina Pereira, que justificou
a sua vinda com o sentido de “utilitarismo” e “civismo”, salientando que não
sendo a sua primeira vez “não custa nada e estamos a ajudar alguém”. A
estudante de Biologia Aplicada destacou, ainda, que a iniciativa dentro do
campus universitário “é uma boa forma de chegar a um grande número de pessoas”,
expondo, ainda, que feito desta forma, é “muito mais fácil incentivar os jovens
a dar sangue”.
Já de saída e, depois
de ter feito a sua dádiva, Catarina vinha com “sentimento de dever cumprido”,
salientando que “é um dever de todos aqueles que estiverem aptos para o fazer”
e, reforçando que desta forma “podemos estar a ajudar muita agente e um dia
podemos ser nós a precisar de ajuda”. A estudante de Biologia Aplicada
sublinhou, ainda, o facto da “excelente iniciativa”, uma vez que seria muito
mais difícil ser dadora se tivesse que se dirigir a um hospital para o fazer.
Quando questionada
sobre o facto de não se ter atingido o recorde, a responsável pela ação da
parte da Associação Académica da Universidade do Minho, Marta Campos disse-nos
que “estava a contar com uma maior adesão”, explicando que no dia de hoje a
Universidade teve muita coisa a acontecer, com vários eventos, eleições para o
Conselho Geral, etc., “por isso, talvez as pessoas não tenham conseguido cá
vir” disse.
Ao longo destes anos, a
UMinho já contribuiu com 17.042 dadores
inscritos (incluindo a recolha de hoje), uma contribuição de
extrema importância para o IPST que, para além do aumento das reservas de
sangue, tem uma maior garantia da qualidade do sangue colhido, uma vez que é feita
num ambiente maioritariamente jovem e por isso, com maior possibilidade de
alcançar pessoas saudáveis.
Para quem não teve a
oportunidade de fazer a sua dádiva nas duas colheitas levadas a cabo neste mês
de março na UMinho, os Serviços de Ação Social da Universidade do
Minho e a Associação Académica convidam-no a participar na Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula que decorrerá
no inicio do próximo ano letivo, em setembro.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Mar/2017)
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